O poder de decisão sobre os seus atos

O poder de decisão sobre os seus atos

Havia um jornaleiro que estava sempre mal  humorado, este entregava seus jornais todos os dias de casa em casa, sempre com a cara fechada, demonstrando sua insatisfação naquilo que fazia.

Seu semblante estava sempre carregado de mau humor.

Em uma das casas nas quais entregava seus jornais, havia um homem que sempre o esperava, e fazia isso com satisfação e alegria estampadas em seu rosto. Assim, toda vez que o jornaleiro lhe entregava o jornal, este lhe sorria e lhe agradecia e lhe desejava um bom dia e um bom trabalho; o jornaleiro como se não o ouvisse, não lhe endereçava nenhum gesto de gratidão e, fechado em seu descontentamento, proseguia caminho.

Esta cena se repetiu por vários meses.

O vizinho que às vezes via a cena, lhe interrogou:

- Porque que você continua cumprimentando este moço? Ele passa sempre mau humorado e nem sequer responde ao seu cumprimento!

- Sabe o que é - respondeu o homem - é que eu não quero que ele tenha poder de decisão sobre os meus atos.

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