A magia da interação escolar

A magia da interação escolar

   

       A sala de aula com ensino presencial para crianças, jovens e adultos, pelo Brasil afora e pelo mundo, é sem dúvida uma necessidade extremamente básica para a formação e transformação da sociedade que depende da oferta de um ensino de muita qualidade para se desenvolver e construir um mundo muito mais consciente sobre seu presente refletindo no futuro.

      Sendo assim, como voltar à realidade presencial do ensino? Por que a sociedade depende desse movimento de retorno? Qual postura é adequada para que a educação caminhe aliada à saúde para construção de uma aprendizagem consciente e competente em usar habilidades que sejam do interesse mútuo na formação de um mundo mais humano e solidário?

     À base de todo ensinamento que a situação pandêmica, pela qual o mundo passa há mais de um ano, proporcionou sobre a necessidade de um comportamento mais respeitoso individual e coletivamente, é de se esperar que haja uma atitude mais colaborativa em relação ao esforço para um retorno à “normalidade”, a fim de que a interação escolar, seja por parte da equipe pedagógica e escolar, seja por parte das famílias e alunos, aconteça com o mínimo de respeito possível. O uso da máscara e de álcool em gel, por exemplo, ainda são os itens mais importantes que demonstram um cuidado mútuo e significam o pensar coletivo.

    Pensar social e coletivamente é uma atitude que países como o Brasil, que não passaram por eventos como guerras, precisam aprender a ter. E essa responsabilidade não pode ser jogada para cima, para superiores ou governantes apenas. É o saber agir de cada um em cada atitude. É um pensar e se entender como ser integrante de uma sociedade que sofre a ação e a reação do grupo. É entender que todos fazem parte da mesma sociedade e dependem do seu desenvolvimento para continuar a caminhada da humanidade. A consciência coletiva precisa ser a melhor postura sempre e em todo lugar, pois uma vida madura e responsável cria e contribui para um mundo muito mais organizado e limpo, inclusive.

    Nesse aspecto, por falar em limpeza, a postura de manter o corpo, objetos e lugares limpos, pensando em evitar a contaminação e transmissão de, por exemplo, vírus como o Corona, que é, no momento, o motivo das aulas não estarem acontecendo presencialmente, deve ser a mais adequada e sensata, por amor ao próximo e a si mesmo. Por isso, cabem a todo e qualquer ser humano, o direito e o dever de zelar pelo bem estar individual e coletivo, com atitudes que sinalizam, pontuam e direcionam comportamentos dentro das regras sanitárias, que norteiam a sociedade. Todo e qualquer ser humano precisa saber ter limites, conviver e viver interagindo à base de regras e normas. É inaceitável que, após um ano e meio de situação pandêmica ainda haja questionamento sobre, por exemplo, o uso de máscaras.

     Dessa forma, para que a Educação continue seguindo seu curso e tenha condições de ser oferecida no formato presencial, que é o melhor para que aconteça a construção do conhecimento e proporcione uma sociedade competente para uso das habilidades desenvolvidas, faz-se extremamente necessário que toda a população esteja alinhada e disposta para fazer acontecer o que de mais humano pode ter nesse momento, que é a consideração por tantas crianças, jovens e adultos, que estão fora da sala de aula. É impossível não pensar nessa questão com um senso crítico e um pesar, pois o futuro da sociedade depende de todo o desenvolvimento de um processo educacional que precisa acontecer dentro dos espaços educacionais. E a Educação presencial depende de cada um de nós para voltar a acontecer.

 

 

 

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