O bem humano mais importante do que todos!

O bem humano mais importante do que todos!

Valorizar o capital humano tanto na figura de colaborador da empresa como de consumidor deve ser a prerrogativa de toda organização que tenha como sucesso a sua principal meta em tempos de extrema competição pela sobrevivência após uma crise econômica provocava pela Pandemia. Essa valorização se dá como urgente e essa fase exige um compromisso de valor baseado na ética e na responsabilidade com a saúde dos funcionários e com a qualidade do serviço prestado a quem mantém o ar circulando.

Sendo assim, como deve ser uma relação de valor e qualidade entre empresa e colaboradores?  De que forma as organizações precisam melhorar os serviços prestados?

Um primeiro fato atual a se considerar é em relação aos aplicativos de entregas e transportes que estão em decadência, talvez, por conta da crise. Quando começaram suas atividades no Brasil, essas empresas tinham como proposta oferecer um serviço de qualidade que proporcionava conforto aos consumidores. Um exemplo é a UBER que tinha como objetivo propor o transporte de passageiros em carros com ar condicionado, em melhor estado de conservação e com valor mais acessível sem o risco da manobra que acontecia pelos taxistas.

Infelizmente, o serviço entrou em decadência e o que se constata por aí são corridas acontecendo por outras empresas que oferecem o mesmo serviço também e que não estão sendo suficientemente reguladoras da qualidade de seus motoristas e carros, pois é fácil solicitar uma viagem por aplicativo e ter o desprazer de ser conduzido por um veículo sujo, cheirando mal, com desgastes, ou, às vezes, amassado, com barulhos mecânicos, enfim, uma série de descuidos que causam desconforto ao passageiro e fogem totalmente à proposta inicial desses transportes.

Nem a UBER nem a 99POP estão sendo cuidadosas nesse sentido e o que se vê nas ruas é uma queda na qualidade gerando uma tendência cada vez mais elevada, pois a crise econômica, assim como o aumento do combustível fazem com que os motoristas tenham dificuldade em fazer a manutenção do veículo e vão rodando com o carro para fazer mais corrida a fim de juntar mais dinheiro e, consequentemente, isso gera mais desgaste mecânico e de lanternagem.

Já a relação das empresas, que operam através de aplicativos de entregas, com os seus  colaboradores, é um outro fato importante.  Grupos como Ifood, Ubereats, Rappi, entre outros, seriam mais bem sucedidos se estivessem prestando uma melhor assistência e suporte aos seus prestadores para que esses conduzissem o que lhes é confiado de forma mais correta e segura. Investir nesse capital humano, olhando para os motoboys em suas necessidades de saúde física e emocional, assim como orientando e promovendo cursos de capacitação sobre como desenvolver um serviço de entrega de excelência valorizando o consumidor, já é um grande passo a ser dado.

Prestadores como os entregadores são, em sua maioria, homens e mulheres que estão aproveitando uma oportunidade de trabalho em alta desde que a crise provocada pela Pandemia começou. Por isso, precisam estar e ser capacitados às atribuições que a função exige, sendo educados, não usando drogas, tendo todo cuidado de higiene possível, entre outras condutas que cada empresa pode adotar como padrão de perfil de funcionário. Atentar para colaboradores alinhados é uma atitude que fará muita diferença para o sucesso das empresas de aplicativos, pois elas também estão passando por um momento delicado na qualidade dos serviços prestados.

Dessa forma, para que haja uma melhor prestação de serviços por todas as organizações que queiram sobreviver nesse momento é necessário um olhar de valorização no capital humano que, por sua vez, enxerga, consumidores e o produto final do seu trabalho como valores a serem cuidados com bastante ética e compromisso, já que o ciclo de prestação de serviço e consumo não pode acabar.

Num sistema capitalista competitivo é, extremamente, importante e necessário que a responsabilidade com que se produz seja a condutora das ações em direção ao sucesso, pois lidar com clientes é desejar a satisfação pelo que foi oferecido a eles. E, basicamente, para que exista uma relação de consumo e um emprego, é preciso que haja, um cliente. Mas para que haja um cliente, empresas precisam ter colaboradores aptos e muito bem alinhados à missão e visão que têm como organização.

Para isso, se faz importante capacitar os funcionários e prestadores para a relação adequada com o cliente. Nenhum cliente em sua sanidade gosta de receber uma encomenda ou ser transportada por um colaborador mal educado, com sinal de embriaguez ou uso de drogas, ou sem higiene, ou pondo em risco a vida de todos em um veículo batido ou com peças danificadas.

Por fim, entre empresa e consumidor precisa haver uma interação bastante acolhedora, pois uma gestão eficiente, que cuida do seu bem estar em geral, precisa estar totalmente conectada ao que acontece na prestação dos seus serviços. E ninguém melhor para avaliar o que consome que os clientes. Por isso, cabe ao consumidor o direito e o dever de reclamar, contribuir, sugerir, agregar valor, enfim, opinar a fim de que sua segurança e bem-estar estejam preservados. 

Imagem destaque com download do site Pinterest acessado em 19/10/2021 - https://br.pinterest.com/pin/649503577508745679/

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