Atuação social

Atuação social

Marco André Papa

Bacharel em Direito e ex-gerente comercial da Duracell e da Gillette do Brasil, Marcos André Papa encontrou na política sua vocação. Foi secretário adjunto de Governo de Ribeirão Preto em 2009/2010, membro dos conselhos curadores da Fundação Pedro II, do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto (CONPPAC) e da Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto (FIPASE). Atualmente, é secretário de formação do Partido Verde e membro da diretoria executiva da Unificação Kardecista de Ribeirão Preto.

Qual o maior desafio da gestão pública atual?
Fazer melhor com menos impostos. Nossa carga tributária é elevadíssima para os serviços de baixa qualidade que recebemos e precisamos pagar duas vezes, como na segurança, na saúde e na educação, por exemplo.

Quais os principais avanços de Ribeirão Preto nos últimos anos?
A execução do Plano de Macrodrenagem, que porá fim às enchentes que castigam a baixada e os moradores da Vila Virgínia, é o maior. Também ressalto a municipalização do licenciamento ambiental, o aumento de 100% nos valores dos convênios com as escolas de educação infantil, a sala do empreendedor e o avanço significativo do convênio com a USP e o governo de São Paulo para a instalação do Parque Tecnológico.

No aspecto social, como o poder público e a sociedade civil podem trabalhar juntos?
Um bom exemplo são os convênios entre creches particulares e a Secretaria da Educação. Apesar da criação de 12 vagas por dia em nossas escolas municipais, ainda temos 10 mil crianças a serem atendidas. Uma ótima ideia é fazer o mesmo com as entidades que cuidam dos idosos. Aperfeiçoar a relação do poder público com as cooperativas e as empresas de lixo reciclável também é essencial.

Qual o maior desafio para a Educação no Brasil?
Aplicar os 25% da Educação para efetivamente capacitar e melhor remunerar os professores em espaços escolares adequados. Aí veremos as escolas públicas nos mesmos níveis de excelência das particulares. É preciso investir na formação ética do cidadão, criando políticas públicas de inclusão asseguradas pelo respeito às individualidades.

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