Até logo

Até logo

Despedida é uma coisa complicada. Prefiro pensar que é apenas um hiato

Há cerca de três anos você, caro leitor, acompanha meus escritos neste espaço. Tenho muito a agradecer a sua leitura, a sua audiência. Quem escreve acaba virando cúmplice de seus leitores. E não é raro dizer (ou escrever) o que o leitor está pensando ou gostaria de dizer.

Por aqui, e em outros espaços públicos onde tive a honra e o prazer de escrever, sempre busquei defender a minha cidade. Fiz cobranças várias a políticos e muitas vezes surgiram resultados positivos deste tipo de ação.

Ganhei, claro, bons adversários. Nem tenho a pretensão de ser uma unanimidade. Mas conquistei muitos aliados. Muito mais valorosos que os adversários que encontrei pelo caminho. Mas não os considero inimigos. São pessoas que conseguem aumentar meu nível de reflexão.

Mas é hora de parar com divagações. Vim aqui e agora fazer um comunicado. Dizer um até logo para você. Estou partindo para outro desafio. Espero poder ajudar mais a minha cidade. Mas, como uma considerável maioria, tenho dificuldades com despedidas.

Assim, prefiro pensar que a vida é feita de hiatos. E sempre que possível é bom retomar trabalhos prazerosos, com algum aperfeiçoamento. Assim como uma nova edição melhorada e ampliada.

Assim, vou deixando aqui este espaço com um aperto no coração. Porque nunca encontrei nesta tarefa o sentido de obrigação, mas de prazer. Muitas vezes fiquei períodos maiores sem aparecer justamente em função de trabalhos mais urgentes. Gosto muito deste tipo de função.

Não me esquecerei do carinho de todo e qualquer leitor. Nem das manifestações favoráveis e contrárias recebidas por redes sociais e até por contato mais “expresso”. O fato é que aceitei o desafio e faço neste momento uma meio despedida.

Mas segue um muito obrigado pela audiência, leitura, compreensão, apoio e até por sua indignação vez ou outra. Se foi este o caso. Até porque não sinto-me bem em acreditar que agradei a todos todo o tempo. Até outra oportunidade.

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