Autoridade contestada

Autoridade contestada

Talvez tenha chegado o momento de as autoridades responsáveis pela segurança do País repensarem atos, procedimentos e conceitos de combater o crime. Ao lado de uma mudança de conceito, pode ser que seja o caso de se revisar programas de atendimento social e sistema educacional.

É claro que em grandes capitais, notadamente as mais violentas, criminosos sempre desrespeitaram autoridades policiais. Enfrentaram com razoável poder de fogo os que tentaram atrapalhar suas ações criminosas. E dificultaram o trabalho de combate à criminalidade.

Mas agora ações ousadas começam a pipocar em cidades do interior, com formas diferentes de agir. Os “rolezinhos”, que atormentam lojistas e clientes de shoppings, representam algo novo, que desafia forças policiais pouco preparadas para combater a nova forma de crime.

Agora, mais especificamente em Ribeirão Preto os ataques a unidades de saúde passa a representar um novo desafio. Isso porque os bandidos esperaram o início do trabalho da Guarda Civil Municipal para voltar a agir. E a roubar armas dos próprios agentes de segurança.

Foi assim como uma afronta. Um recado, dito em voz alta, de que não serão impedidos em seus propósitos. Então, se a autoridade vem sendo contestada com tal facilidade, é preciso buscar soluções.

E não devem ser soluções imediatistas, de ampliar patrulhamentos, homens e armas. Há, aparentemente a necessidade de um estudo mais aprofundado. Das questões sociais, inclusive. Onde se busquem motivos e forma de combate-los.

E como não há uma fórmula pronta, é preciso encontra-la. E o País tem muita gente capacitada para isso. É só ter vontade.

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