Bate o sino

Bate o sino

Não há, senhores e senhoras, jovens e adolescentes, gente de meia idade, amantes de uma boa causa, o que resista ao espírito natalino. As regras fogem, a ira tira uma folga e o homens, mais crus e cruéis sentem que há algo novo no ar. Bate um sino.

Não há um coração endurecido que ignore a data maior da humanidade. Mesmo que as crenças se choquem. Mesmo que objetivos e interesses se conflitem. Há o Natal. Um dia de luz, de resplendor. De fé para os que em nada acreditam. E até torcem o nariz. Para convencer a si mesmos do que não convencem os outros. Mas o sino badala.

O dia é ímpar. Singular. A mensagem está escrita e pode ser lida por analfabetos. Não é qualquer coisa. É o Natal. Nascimento. Vida renovada. Esperança ampliada. Um hiato para endurecidos corações e mentes. E mesmo que você não acredite, o ambiente o impulsiona. Porque o sino se apresenta.

Um conselho. Não resista. Abandone-se a esta sensação de bem estar que atinge a estrondosa maioria da humanidade. Porque resistir não vai adiantar. Até porque tudo conspira contra. Do seu vizinho ao mais distante habitante do planeta. Olha o sino de novo.

Por isso a demonstração de qualquer resistência desagrada à maioria. Não porque são incorrigíveis emocionais. Mas porque a emoção em um tempo deste supera a razão. E não se trata de recursos de marketing. A alma supera qualquer tentativa de convencimento. Mais uma vez é o sino que chega.

É um ser maior que está falando nos ouvidos de uma multidão. Deus anuncia seu filho para cuidar de todos os filhos. Indistintamente. Sem discurso. Sem retórica. Apenas e tão somente um simples sino. Então ouça o sino. E tenha um lindo Natal. Muito melhor que os anteriores.

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