A campanha (já) nas redes

A campanha (já) nas redes

A campanha eleitoral de 2014 está a todo vapor nas redes sociais, notadamente o Facebook. E não começou agora, mas vem de alguns meses. Não, ainda não há propagandas de candidatos.

Há sim, para quem presta um pouco mais de atenção, na divulgação de informações que interessam a um grupo ou a outro. Tucanos divulgam falhas do governo federal, enquanto petistas enaltecem os feitos da União.

Quando se olha pelo ângulo paulista, a situação se inverte. Enquanto petistas encontram falhas, tucanos encontram qualidades nem sempre visíveis ao olho nu do eleitor.

Há uma “guerra” declarada principalmente destes dois grupos. Um quer permanecer no governo federal, enquanto o outro pretende se manter no governo paulista.

Então, mas os que querem sair do governo paulista e dominarem também o federal. E os que intentam se manter em Brasília com um braço forte em São Paulo.

Outro grupo que pode interferir aqui e ali está um pouco mais distante da “briga”. O PSB com seu provável candidato pernambucano ainda não tem fôlego para digladiar com opositores de um lado ou de outro. Vai ciscando aos poucos.

Mas o que se vê hoje pelas redes, com denúncias, informações se contrapondo, gráficos, imagens, defesas e ataques, representa um ganho para o eleitor. Isso porque a disputa séria, com os pés nas ruas só começa mesmo em julho.

Daqui até lá, no entanto, os votantes podem ir formando uma opinião do que querem a partir de 2015. Porque os partidos, principalmente os maiores já estão pensando em 2016, de olho em 2018.

E neste tempo de redes sociais em fortalecimento e crescimento, eleitores terão mais elementos para decidir o voto. É claro que as informações são apaixonadas e partidárias, mas dá pra filtrar e encontrar um ponto de convergência.

Que então os partidários de todos os lados continuem com suas postagens. Que a discussão ganhe força e o debate tenha amplitude. Assim ganha a democracia, que se fortalece.

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