As coletivas e o Pedro II

As coletivas e o Pedro II

Faltando menos de 100 dias para o início da Copa do Mundo da Fifa e, logo da presença da seleção francesa em Ribeirão, muito ainda a fazer e a resolver. Um dos assuntos ainda pendentes diz respeito a uma situação aparentemente simples. Aparentemente.

Desde que começou a receber comitivas de franceses e mesmo quando foi à França, o secretário de Turismo, Tanielson Campos, tem demonstrado sua vontade de que as coletivas de imprensa de jogadores e comissões técnicas ocorram no Pedro II.

Ele justifica o desejo ao afirmar que os franceses gostaram muito do prédio. Também aponta como um fator positivo a exposição do teatro na mídia internacional, como um grande ponto turístico de Ribeirão Preto.

Mas a intenção do secretário enfrenta resistências várias. A primeira delas parece vir da própria presidente da Fundação Pedro II, mantenedora do teatro. Ela não está disposta a sacrificar a agenda do local. E também não vê com bons olhos as coletivas no Pedro II.

Além desta divergência inicial, grupos culturais da cidade também já se reúnem para discutir o assunto. Há cerca de 15 dias, um encontro teve a participação de 15 entidades da sociedade civil organizada para defender a não utilização do local para tal fim.

Os grupos saíram da conversa com um compromisso sério de barrar as entrevistas no local. Caso não consigam, prometem acampar na Esplanada no período em que a seleção francesa estiver na cidade.

Isto leva a crer que será necessário conseguir um local onde as divergências não sejam tão acentuadas. Será o melhor caminho para se reduzir desgastes e estremecimentos.

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