Desaparecimento misterioso

Desaparecimento misterioso

O desaparecimento do pequeno Joaquim, de apenas três anos de idade, suscita muitas perguntas. Há tanta dúvida que uma pequena certeza parece difícil de ocorrer. No meio desse emaranhado de dúvidas, a polícia tem lá suas razões para suspeitar de mãe e padrasto do garoto. Afinal, eram os únicos adultos a estar na casa com a criança.

É difícil, no entanto, imaginar que alguém que ocupa o lugar de pai e uma legítima mãe possa cometer qualquer maldade com uma criança tão indefesa. E ainda doente, dependente de medicamento todos os dias. Quem tem filhos, seja de que idade for, está longe de imaginar qualquer ato de tamanha crueldade.

É mesmo muito difícil. Não impossível, no entanto. Não são muitos os casos correlatos, mas eles existem. O mais barulhento dos últimos tempos foi certamente o caso Nardoni, do casal que teria matado a filha.

Também por isso a polícia levanta suas suspeitas. Mesmo que aos olhos da população isso seja quase impossível. Até porque tem o fator de os dois estarem sempre presentes e prontos a prestar depoimentos. De olho nas câmeras, fazem apelos emocionados pelo encontro da criança.

A sociedade comovida também quer o encontro. A polícia, mais ainda. Afinal é um caso que precisa ser resolvido. É certo que a verdade virá à tona no momento certo. E se houver culpa de um deles, ou dos dois, que a punição seja exemplar. Para que a comunidade se livre de vez deste tipo de situação. Que o ensinamento seja doloroso, mas eficaz.

Isso porque a população não precisa de mais exemplos de crueldade extrema, como a que pode ter ocorrido. A criminalidade já está aí a mostrar suas garras. Numa indicação de que o tecido social está cada dia mais roto e a exigir providências mais urgentes a cada tragédia vivida.

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