Dinheiro vivo no palácio

Dinheiro vivo no palácio

Envelope encontrado em sofá teria R$ 50 mil; dono do dinheiro, secretário diz que não tinha 10% do valor

Coisa curiosa ocorreu nesta semana no palácio Rio Branco. Um envelope com dinheiro foi encontrado em um sofá que fica em um corredor térreo do prédio que abriga a Prefeitura Municipal, ao lado da Coordenadoria de Comunicação Social e em frente à Secretaria da Casa Civil.

Relatos que circulam pelos corredores do palácio apontam que pelo menos uma servidora e um servidor tiveram contato com o envelope. Quem informa, sob condição de anonimato, aponta que havia no envelope cerca de R$ 50 mil.

O secretário da Casa Civil e dos Esportes, Layr Luchesi Júnior, assumiu que o envelope é de sua propriedade, disse que o dinheiro é para uso pessoal e que ele o esqueceu no sofá. “Coisa particular. Assunto familiar. Dinheiro meu. Estava ao lado do meu notebook, na porta da minha sala. Saí e acabei largando para trás. A guarda achou e veio me perguntar se era meu e eu disse que era”.

Sobre o valor, Luchesi contestou e disse não haver no envelope 10% dos R$ 50 mil aventados. “Daqui a pouco (o que dizem) chega a R$ 500 mil”. Para Luchesi o fato não é nenhuma notícia. “O que isso tem a ver com imprensa?”, questionou. É uma opinião.

Mas não deixa de ser estranho um envelope deste circular em um prédio onde funciona a Prefeitura. Há, no mínimo, um descuido do proprietário do dinheiro.

ÁREA AZUL
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu liminar em ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que suspende os efeitos de lei aprovada pela Câmara Municipal e que concederia isenção de pagamento de estacionamento na Área Azul para idosos. Para estacionar em locais delimitados pela Área Azul o custo é de R$ 1,00 por duas horas.

AUMENTO BARRADO
No ano passado, a Prefeitura de Ribeirão Preto tentou elevar a cobrança da vaga para R$ 3,00, mas uma ação popular questionou o aumento de 200% (mesmo que o valor tenha ficado cerca de 8 anos sem correção). Uma liminar foi concedida e o aumento segue suspenso até o julgamento do mérito.

CATEDRAL
Por falar em leis inconstitucionais, uma decisão do TJ-SP, abriu vistas para a à Procuradoria Geral de Justiça, para manifestação, na Adin sobre a lei que proíbe a construção de estações de embarque e desembarque no entorno da Catedral Metropolitana. A ação tem liminar que suspende seus efeitos até julgamento do mérito.

 

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