Ou até entendem tudo, mais ou mesmo, que está no entorno, nas práticas de sua ações. Mas elas são rentáveis no curto prazo e as consequências podem chegar apenas no longo praz, quando não será mais possível se importar.

E você que agora lê estas informações, por favor, não faça de conta, também, que não está entendendo. As intempéries são, paulatinamente, construídas pelos seres humanos. Por este que isto escreve, inclusive.

Hoje, paga-se pela construção de anos atrás. Mas as edificações de hoje também serão terão suas faturas cobradas das gerações futuras. À construção de cidades de pedra, destruição de recursos naturais a natureza responde da sua forma. E a seu tempo.

Se o campo não estivesse demasiadamente desmatadado e os cursos d’água estivessem protegidos por vegetação. Se os rios não se apresentassem agora prensados entre concreto e asfalto, os danos de tempestades certamente seriam menores.

É claro que as enchentes ocorrem por excesso de chuvas por um período muito curto. Falta o escoamento adequado. Mas é também verdade que a impermeabilização em excesso levará ao acúmulo incontrolável do volume de água, com a quase inexistência da infiltração.

E assim, com ações pouco planejadas ou levadas a cabo sem se considerar implicações futuras, os homens seguem a plantar possíveis reações futuras.

E é assim que há sempre muito risco de piorar. De os prejuízos aumentarem e de as perdas deixarem de ser apenas materiais. Vidas sempre correm riscos.

É um exemplo duro, pesado. Mas que estes temporais possam servir para conscientizar as pessoas a respeitarem mais. A preservarem mais. Mesmo que os bônus (assim como o ônus de agora) só venham no futuro.

E não se trata de nenhuma lição de "ecochato", mas de constatação pura e simples de que é necessário e urgência a adaptação de conceitos.