Legendas cobiçadas

Legendas cobiçadas

No afunilamento das decisões partidárias para as coligações visando às eleições de outubro, algumas siglas partidárias ainda estão na mira de outras.  No caso de Ribeirão Preto, ao menos cinco são citadas por vários partidos quando o assunto é união em busca de mais tempo de rádio e de TV: PMDB, PSB, PPS, Rede e PV. Destes, o único que anunciou a retirada da pré-candidatura — pelo menos até na quarta-feira, 20 — foi o PV, sob a alegação de falta de recursos. Os demais garantem as pré-candidaturas, por enquanto. Mesmo assim, não estão livres do assédio de outras legendas. Em função do maior tempo e da maior expressão de prováveis candidatos a vereador, o PMDB é um dos principais alvos de outras legendas. Ao menos três pré-candidatos sonham com uma composição, muito embora desdenhem da possibilidade. Pelos lados do PSB e do PPS as especulações existem porque os partidos são aliados no governo estadual, comandado pelo PSDB. O vice-governador paulista, Márcio França, é nada menos do que o presidente estadual do PSB. O PPS tem lá seus cargos, incluindo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Já a Rede, partido com menos de um ano de existência, garante que terá candidato próprio e provavelmente sem coligações. Nas próximas duas semanas, tudo se definirá.

GASTOS DEFINIDOS
Cada candidato a prefeito de Ribeirão Preto poderá gastar até R$ 2,5 milhões na campanha de primeiro turno nas eleições deste ano. Em caso de 2º turno, cada um dos dois mais votados poderá gastar mais R$ 750 mil. Candidatos a vereador da cidade poderão investir até R$ 183.715,00 cada. Os valores foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira, 20.

LIMITE
O limite foi estabelecido pela minirreforma eleitoral do ano passado e equivale à metade do maior gasto declarado em 2012, no caso de cidades onde ocorreu 2º turno. Em locais de um turno só o limite é de 70%. Na última campanha municipal, o maior gasto foi declarado pelo então candidato do PSDB Duarte Nogueira, com valor de R$ 3,741 milhões.

CPI DA SAÚDE
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a demora no agendamento de consultas na rede municipal de saúde decidiu não parar durante o recesso parlamentar. Na sexta-feira, 22, pela manhã, serão ouvidos representantes da Santa Casa e da Beneficência Portuguesa.

PELO ENCERRAMENTO
Já outra CPI pode ser encerrada por falta de objeto de investigação. A Comissão que trata do contrato de concessão do cemitério Parque dos Girassóis nasceu porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE) investigava a licitação e o contrato de concessão. No mês passado, o processo foi considerado regular. O empresário Maurício Mendonça, responsável pelo cemitério, já pediu oficialmente ao vereador Giló (PTB), presidente da CPI, que a encerre.

 

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