Pouco a comemorar

Pouco a comemorar

Pronto. Um mês depois se encerra mais um mundial de futebol com a vitória de uma seleção bem preparada, capaz de superar adversidades. E a Copa das Copas que muita gente cantou virou a Copa das lições, notadamente para os brasileiros.


Será difícil para os brasileiros esquecerem a goleada aplicada pela agora campeã do mundo de 2014. Será também quase inesquecível a derrota na disputa pelo terceiro lugar. Uma forma pouco sutil de avisar à seleção que o selecionado não é tudo isso que a mídia pregou.

Agora, sem nem um terceiro lugar para comemorar, o brasileiro, dolorosamente, coloca os pés no chão. E precisa se voltar neste momento para a produção. Para o trabalho com afinco, com vontade de reduzir o famigerado custo Brasil.

Sim, porque o grande número de feriados prolongados e as esticadas de descanso em nome dos jogos da seleção elevaram, sim, os custos de produção brasileiro. E reduziu, óbvio, a competitividade das empresas nacionais que exportam produtos.

Então agora chegou o momento de esquecer essa participação pouco produtiva no mundial que disputou em casa. É o momento de focar no trabalho, na lição de casa. Não apenas pela derrota, mas em nome de um País melhor.

É certo que temos a caminho também as eleições gerais de outubro. Por isso temos a obrigação de conciliar a campanha eleitoral com o desenvolvimento, com o crescimento um pouco mais acelerado. Sob pena de um crescimento econômico pífio, com uma crise pós-eleição.

E quanto à Copa das Copas resta o aprendizado e quase nenhuma comemoração. Então, vamos à luta.

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