Os 5 erros mais comuns na hora de pedir a aposentadoria

Os 5 erros mais comuns na hora de pedir a aposentadoria

Para a grande maioria dos brasileiros, aposentar não significa apenas colocar fim a uma longa vida de trabalho, mas também a única fonte de renda para sobreviver na velhice.
A aposentadoria do INSS, ao contrário do que muita gente pensa, demanda um planejamento minucioso para que seja possível manter a vida financeira organizada e não ter problemas até o fim da vida.
Planejar significa fazer escolhas inteligentes para não ter prejuízos na renda mensal e em muitos casos até mesmo aumentar o valor do benefício do INSS.
Abaixo listo os cinco erros mais comuns que os trabalhadores cometem na hora de requerer a aposentadoria:

1. Não realizar um Diagnóstico Previdenciário
Fazer planejamento não é hábito do brasileiro, mas certamente é o mais correto para garantir um futuro tranquilo e não perder dinheiro no caminho até a aposentadoria. A grande maioria das pessoas está contribuindo de forma e com valores equivocados para o INSS.
Para evitar esse erro, o mais indicado é colocar tudo na ponta do lápis e verificar quantas contribuições já foram feitas e quais valores foram pagos, para então definir o que deverá ser pago até completar os requisitos para a aposentadoria.
É comum ver o contribuinte ser induzido ao erro e acabar pagando muito mais do que vai receber.

2. Não conferir o banco de dados do INSS
Toda aposentadoria do INSS é concedida e calculada com base no banco de dados da previdência, chamado CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais.
Ocorre que normalmente os dados que o INSS possuí estão incompletos ou incorretos.
O mais prudente é solicitar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que pode ser obtido gratuitamente, em qualquer agência do INSS.
Com esse documento em mãos verifique mês a mês se está tudo correto: as anotações da carteira de trabalho, os carnês de contribuição e os respectivos valores.

3. Optar pelo benefício errado
O INSS possui diversos tipos de benefícios programáveis que possuem requisitos e valores diferentes.
Optar pelo tipo de aposentadoria errada pode custar toda a vida de trabalho e muito dinheiro. Inclusive existem benefícios que impede o segurado de continuar trabalhando na mesma atividade que habitualmente exercia.
Para não sofrer essas perdas, devem ser realizadas simulações dos mais diversos cenários, comparando o valor dos benefícios e a diferença de tempo de serviço e idade exigidos para cada um deles e assim verificar o que melhor se ajusta à sua situação.

4. Não solicitar a inclusão de atividades especiais
O trabalhador que exerceu atividade insalubre, perigosa e penosa tem que verificar se no CNIS, se no período que trabalhou exposto a algum agente nocivo (químico, físico ou biológico) consta no campo “observação” a sigla IEAN, que significa Indicador de Exercício de Atividades Nocivas.
As atividades de risco servem para concessão da aposentaria especial ou conversão em atividades comuns com acréscimo de tempo de serviço de 20% para mulheres e 40% para os homens.
A existência desta sigla facilita o reconhecimento da atividade especial e se ela não estiver no CNIS o contribuinte deve, desde já, tomar as providências para corrigi-lo, solicitando a sua Retificação.

5. Não verificar o Processo de Concessão do Benefício
Mesmo tomando todas as precauções para se obter uma aposentadoria saudável, o trabalhador ainda está sujeito a erros do INSS.
Muitas pessoas após aposentar, não solicitam o processo de aposentadoria para verificar se ela foi concedida corretamente.
Depois de aposentar, não se contente com a cartinha que o INSS envia. Solicite seu Processo de Aposentadoria.
O valor do benefício pode estar errado, pois muitas vezes algumas contribuições não são contabilizadas, períodos de atividades especiais não reconhecidos, pode haver erros de cálculo, verbas trabalhistas não incluídas, dentre muitas outras possibilidades que dão direito à revisão.

Compartilhar: