Atemoia

Atemoia

Essa fruta aromática e saborosa nos leva imediatamente a uma associação de aromas e de sabores mesclados do abacaxi e de maçãs. Ao atingir o ápice de sua maturação, a atemoia é suculenta, doce e ligeiramente ácida; ao mesmo tempo, ela invade os espaços com seu perfume, convidando-nos para ser apreciada sem mais delongas.

A atemoia se desenvolveu de um cruzamento da fruta de conde (ou pinha) com a cherimólia, realizado, em 1908, por P. J. Wester, um horticultor do United States Department of Agriculture (USDA), sediado no Subtropical Laboratory, em Miami, nos Estados Unidos. O seu cultivo se espalhou rapidamente pelos países tropicais e subtropicais, com destaque para a Tailândia, onde é apreciada in natura, na forma de doces e de sorvetes ou em associação com outras frutas, como manga, abacaxi e bananas.

Como escolher

Nas bancas de frutas, escolha cuidadosamente a atemoia ainda “verde”. Leve para a sua casa, coloque na fruteira da copa ou da cozinha e aguarde, acompanhando, pacientemente, o seu amadurecimento.

Apreciando a atemoia

Uma fruta globosa, a atemoia tem uma casca firme de coloração verde intensa, nódulos salientes e ocasionais manchas escuras. Quando madura e pronta para ser apreciada, sua cor adquire um tom verde leve e discreto, com pontos escuros. De firme, sua textura torna-se friável ao toque e os nódulos desaparecem. Nesse ponto, a atemoia está prontinha para ser apreciada — melhor ainda se geladinha, dividida ao meio, colocada na palma de mão, de onde colhemos bocados com uma colher e, aos pouquinhos, colocados na boca. Ali, sua textura cremosa se dissolve e libera um inconfundível sabor. Bon appétit!

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