As bolhas do Natal e do Ano Novo

As bolhas do Natal e do Ano Novo

O Natal e o Ano Novo têm uma longa ligação com as bolhas dos vinhos espumantes que, ao se desprenderem das taças liberando os aromas das uvas fermentadas, enriquecem essas duas grandes ocasiões, parte importante do calendário mundial em cada canto do mundo.

Ao mesmo tempo, essas ocasiões devem ser para nós um momento de reflexão dirigida àqueles irmãos — sim, nossos irmãos — vítimas das guerras inúteis e cruéis que assolam o planeta, originadas no puro egoísmo de poucos, em detrimento de uma enorme e indefesa maioria. Estamos diante não só daqueles que provocam guerras e vivem às custas delas, mas de um enorme número de governantes omissos à responsabilidade inerentes aos cargos que ocupam de maneira legítima ou, pior ainda, ilegítima.

O nosso Natal será mais gratificante, assim como o nosso Ano Novo, quando todos nós, que temos o privilégio e a liberdade de comemorá-lo livremente, erguermos as taças de um Champagne originado da França, um Prosecco italiano da região de Treviso, uma Cava da Espanha, um espumante dos países do Novo Mundo com destaque para o nosso Brasil e reservarmos alguns segundos de reflexão dirigidos aos nossos irmãos excluídos destas comemorações. Este, sim, deveria ser o verdadeiro e original espírito do Natal e do nascimento de um Novo Ano.

Que as novas intenções não se transformem somente em bolhas fugazes que se desprendem de nossas taças e logo desaparecem, mas que nos despertem para “um novo mundo”, onde prevaleça a justiça sobre as injustiças, a verdade sobre as mentiras, a honestidade sobre as desonestidades. Comemoremos nosso Natal e Ano Novo repletos de firmes e belos propósitos e que deles surjam um novo Brasil e um novo mundo. Felicidades para todos nós, lembrando que felicidade não é ter, mas saber usar e apreciar o que se tem. Um Bom Natal e Feliz Ano Novo para todos nós.

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