A lula e a abóbora

A lula e a abóbora

Sua presença é uma constante em todos os mares ao redor do mundo, recebendo nomes tão variados quanto às inúmeras maneiras de ser apreciada: lula, calamari, seppia, chipiron, squid, apreciados como sashimi, grelhadas, em saladas, paellas, preparadas em sua tinta, à provençale e assim por diante. 

O preparo da lula in natura exige conhecimentos de técnica culinária relativamente avançados para obtermos um bom resultado na cozinha, mas podemos utilizá-la sob a forma tubular ou de anéis, facilmente encontrada nos mercados e peixarias, sendo que, assim já preparada, o sabor original sofre uma pequena, mas aceitável, perda. O mais importante é o seu preparo inicial, que é muito simples. Hoje utilizaremos a lula em anéis, reservando a forma tubular para outra ocasião, quando iremos apreciá-la recheada e cozida lentamente em um molho. 

Em uma panela de inox, coloque uma colher de sopa de manteiga, duas colheres de sopa de azeite de oliva e 500 gramas de anéis de lula. Tampe a panela e leve ao fogo baixo, mexendo ocasionalmente. Não deixe levantar fervura, desta maneira, a própria água da lula será suficiente para cozinhá-la, despertando seu aroma e seu sabor naturais. Este procedimento geralmente leva cerca de 50 minutos. Se necessário, pingue água fria. Quando cozida, passe por água fria e reserve na geladeira até o momento de usar.

Em uma panela de inox, refogue 3 colheres de sopa de cebola picadinha, juntamente com 2 xícaras de cubinhos de abóbora menina, em 2 colheres de sopa de azeite de oliva. Decorridos 10 minutos, acrescente 1 xícara de tomates maduros, 2 colheres de sopa de pimentão vermelho, pimenta vermelha ardida — todos picadinhos — folhas de louro fresca e, finalmente, os anéis de lula e sal. Mantenha a panela no fogo por mais 5 minutos. Aprecie a lula e a abóbora com um arroz branco bem soltinho. Bon appétit!

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