
Marsala
Um símbolo de vinho fortificado que figura ao lado do Porto, do Jerez, do Moscatel e do Moscato de Pantelleria, o Marsala é muito apreciado como um vinho de sobremesa. Ele é utilizado na elaboração de uma das mais apreciadas sobremesas que fazem parte das comemorações natalinas ao redor do mundo.
Nascido em Trapani, na Sicília em 1832, quando o álcool vínico foi adicionado a um vinho doce para conservá-lo e, consequentemente, não sofrer um segundo processo de fermentação durante seu caminho para a Inglaterra. Em terras britânicas, seria consumido como um substituto dos vinhos fortificados do Porto e do Jerez, durante a Guerra de Sucessão Espanhola.
O aroma típico e inconfundível e o sabor complexo do Marsala derivam de múltiplos e intrincados processos envolvidos durante a produção, iniciando ou não com o mosto pré-cozido. A finalização e a conservação deste vinho ocorrem durante um período de um a quatro anos em barricas de carvalho. De acordo com a quantidade de açúcar redutor remanescente, o Marsala é classificado em 3 tipos: seco, quando inferior a 40 gramas por litro; semiseco, de 40 até o máximo de 100 gramas por litro; e doce, acima de 100 gramas por litro.
O Marsala é um excelente acompanhamento para sobremesas e ocupa um lugar de destaque na culinária mundial, onde é utilizado na elaboração de uma sobremesa clássica italiana conhecida pelo nome de Zabaglione ou Zabaione. Na minha cozinha, na próxima semana, compartilharemos uma receita tradicional e original dessa receita, para ser apreciada na Ceia de Natal e de Ano Novo. Até lá! Um bom fim de semana para todos nós.