
Bate Bola com Verônica Rubião
O esporte feminino, em geral, é difícil para todas as mulheres, pois o preconceito e a dificuldade em conseguir patrocínio são grandes. Driblando essas adversidades com uma luta diária, Verônica Rubião se aposentou dos tatames como carateca e agora é treinadora e técnica da equipe de competição de Ribeirão Preto e da Seleção Paulista de caratê.
Você já passou por alguma dificuldade no esporte, simplesmente por ser mulher?
Verônica Rubião: Já, sim. Como professora de caratê, eu já tive dificuldade em relação à credibilidade e ao respeito em aula, pelo fato de ser mulher, mais nova e, muitas vezes, dar aulas para homens e pessoas mais velhas. Porém, com o tempo, eu consegui mostrar o meu trabalho e ganhar reconhecimento.
Hoje, essa diferença está menor. Temos muitas mulheres na arte marcial, como atletas e como professoras. Acho isso sensacional, pois na época em que comecei eu era a única menina.