As causas da DESigualdade humana

As causas da DESigualdade humana

      Há duas visões ou interpretações acerca das causas da desigualdade nas condições humanas. A concepção atualmente prevalecente entende que as enormes disparidades globais na maioria das condições humanas parecem ser baseadas na suposição de que não haja quaisquer diferenças significativas nas habilidades inatas das nações porque humanos são geneticamente bastante similares e porque há mais variação genética dentro de qualquer grupo do que entre grupos humanos. Portanto, genes são improváveis de explicar as diferenças médias nos escores dos testes de QI de diferentes grupos nacionais, ou mesmo, entre grupos dentro de uma mesma nação. Tais diferenças são assumidas serem completamente causadas pelo impacto de vários fatores ambientais, o que significa que as habilidades mentais inatas de todas as nações são consideradas serem mais ou menos as mesmas. Consequentemente, todas as nações são assumidas serem hábeis em estabelecerem condições de vida aproximadamente similares para todos seus habitantes.

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            As enormes desigualdades globais existentes nas condições humanas são devido a fatores ambientais desfavoráveis, que mantém as condições de vida de algumas nações muito menores em umas que em outras nações. Tais diferenças nas condições de vida são consideradas totalmente injustificadas, e elas poderiam ser removidas por políticas econômico-sociais apropriadas. O objetivo das políticas econômico-sociais sendo igualar as condições de vida de todas as nações, a fim de criar um mundo mais justo para todos. A partir dessa perspectiva, tais objetivos são plausíveis de serem alcançados porque as habilidades inatas de todas as nações são assumidas serem aproximadamente as mesmas, logo os objetivos podem ser alcançadas mudando os fatores ambientais que têm sido responsáveis pela emergência das desigualdades globais contemporâneas nas condições humanas.

            Esta visão de mundo tem guiado as políticas e o pensamento econômico desde a 2ª Guerra Mundial, mas as desigualdades nas condições humanas significativamente ainda persistem, e é questionável se a desigualdade tem aumentado ou diminuído ao longo das décadas. Este fracasso para igualar as condições de vida global das pessoas implica que o entendimento de focar exclusivamente fatores ambientais está, de algum modo, errado, podendo nunca ser possível alcançar o propósito de igualar as condições de vida das pessoas em todo o mundo.

            A mim, me parece, que este fracasso seja devido à suposição errônea de que não há, nem pode haver, quaisquer diferenças significativas nas habilidades inatas médias das nações. Tal suposição não é baseada em qualquer evidência científica, exceto no fato de que todas as populações humanas são intimamente relacionadas umas com as outras e que quaisquer dois seres humanos não relacionados são, aproximadamente, 99,8% ou 99,9% geneticamente similares. Todavia, o fato de existir 0,2 ou 0,1% de diferença deixa em aberto a possibilidade para emergência de diferentes habilidades e disposições comportamentais inatas.

            Felizmente, um novo entendimento tem emergido nos últimos vinte anos, baseado na idéia de que há diferenças significativas nas habilidades mentais inatas (inteligência) das nações e que a desigualdade global nas condições humanas é uma conseqüência inevitável da evoluída diversidade humana mensurada pelo QI nacional. A suposição sobre diferenças significativas nas inteligências médias das nações é derivada do resultado dos testes de inteligência desde 1904, os quais têm continuamente indicado que a inteligência dos indivíduos mensurada pelo QI varia consideravelmente e que há diferenças na inteligência média das nações, também.

            Pesquisadores que compartilham desse entendimento supõem que como a evolução já tem mudado muitas outras características de indivíduos e grupos, seria altamente improvável que uma característica tão importante quanto a inteligência tivesse permanecido a mesma entre todas as populações humanas ao longo da história evolutiva de nossa espécie. Pelo fato de inteligência ter sido usada na “luta” contínua em busca de recursos escassos, e da própria existência, ela tem estado sob séria pressão seletiva, o que explica a emergência de algumas diferenças na inteligência média das populações. Inteligência tem ajudado as pessoas e seus grupos a melhorarem suas condições de vida. Consequência disso, nações mais inteligentes têm usualmente sido hábeis em estabelecer para seus habitantes melhores condições de vida do que nações menos inteligentes, cuja diferença tem produzido disparidades globais nas condições humanas, embora, naturalmente, tais disparidades sejam, também, parcialmente devido ao impacto dos fatores ambientais.

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