UNAERP em pesquisa: 90 anos depois

UNAERP em pesquisa: 90 anos depois

 
             Ribeirão Preto, no contexto educacional, é cidade privilegiada. Contando com várias universidades de alto nível, outras tantas têm se revelado geradoras de conhecimento e tecnologia. Dentre estas, a UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto) merece destaque. Fundada em 1924, completa seus 90 anos em 2014, e, mais que tradição, comemora sua solidez acadêmico-científica no cenário nacional e internacional de pesquisa. Com seus investimentos neste campo, muito colaborou para o Brasil alcançar tanto a 12ª posição no ranking mundial de produção científica, quase 2% deste total mundial. Ribeirão Preto, produzindo 6% da produção brasileira, internacionalmente indexada, contribui com diversos setores de pesquisa. A UNAERP, neste contexto, tem se revelado produtiva, e, em especial, em ciências biológicas e da saúde. Como exemplos, citamos, de seu campus, a produção científica em Farmácia, Medicina, Psicologia, Direito e Biotecnologia, entre outros.


            Desta forma, ao afirmarmos que RP é grande centro produtor de conhecimento, a cidade deve se orgulhar disto. Com laboratórios equiparáveis aos de instituições similares de países de primeiro mundo, importa destacar o empenho desta instituição em reduzir a distância entre produção de conhecimento e inovação tecnológica, refletida no registro de patentes. Caracterizando-se, como um todo, por crescente investimento em pesquisa, a criação de seu doutorado em Biotecnologia, para além de inseri-la no século 21, mostra a toda sociedade o quanto é possível reverter conhecimento em benefícios para esta. Contribuindo, também, para o aumento do número de titulados no país, muito tem investido para elevar o número de mestres e doutores que coloca no mercado. Se a produção científica brasileira aumentou de 40 a 55%, nos últimos 5 anos, certamente, a UNAERP teve parcela nisso.

           Ao longo dos últimos cinco anos, outro indicador tem sido fomentado pela mesma: o CONIC (Congresso de Iniciação Científica) da instituição, que, investindo na formação de jovens pesquisadores, tem sido referendado pelos especialistas externos. Já próximo de sua 15ª edição, tem congregado um número crescente de trabalhos, chegando a mais de mil/ano. Contando tanto com a participação de estudantes locais, quanto de outros, da região. O que atesta o sério e forte fomento que a mesma vem efetuando em pesquisa. Para enriquecer este fomento, bolsas, oriundas do CNPq e da própria instituição, que o faz de forma criteriosa, têm procurado melhorar a qualidade, e aumentar a quantidade, de tal produção. Atentando, principalmente, para o fator de impacto dos periódicos em que elas foram publicadas. Ribeirão Preto, próximo de completar 158 anos, deve se orgulhar, e muito, de suas universidades. Desta, ainda mais, por ter sido a primeira a ser fundada, bem como, por contribuir na solidificação de RP como capital da ciência.

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