Amazônia

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A luta contra a exploração de nossas reservas naturais já impera desde os tempos do velho Chico, o qual bravamente defendeu nossas riquezas de um sistema capitalista sangrento.

Hoje temos visto a ganância capitalista superar a importância das reservas naturais em nossa Amazônia, colocando em risco os povos, a biodiversidade local, ignorando os perigos do impacto ambiental crescente e permissivo.

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes", foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.

A principal luta de Chico Mendes era para a criação de reservas extrativistas para os seringueiros nos moldes das reservas indígenas, em que a União é a proprietária da terra, mas os trabalhadores e a população tradicional local têm o direito de posse. Essa é uma das garantias para o desenvolvimento sustentável da região Amazônica, constantemente ameaçada pela ganância de latifundiários.

A vida de Chico Mendes inspirou milhares de outros ativistas a lutar por seus direitos. O homem da floresta tinha completado 44 anos no dia 15 de dezembro de 1988, uma semana antes de ter sido assassinado. Acreano, nascido no seringal Porto Rico, em Xapuri, se tornou seringueiro ainda criança, acompanhando seu pai.

Um das demonstrações de sua luta foi em março de 1987, quando Chico fez um discurso cheio de denúncias na reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Miami (EUA). Pediu a suspensão do financiamento do organismo para o prosseguimento da construção da BR-364, que cortava o estado de Rondônia e se estenderia até o Acre. O objetivo do governo, na época, era criar uma saída para o Pacífico, a fim de escoar a produção gerada nos estados amazônicos e no Centro-Oeste pelos portos do Peru. Chico sabia que a estrada tinha provocado danos significativos para os seringueiros de Rondônia, em razão do desmatamento e das queimadas provocadas pelos fazendeiros. 

Outro episódio fez crescer a ira dos fazendeiros acreanos contra Mendes: o reconhecimento ao seu trabalho, pela Organização das Nações Unidas. Em 1987, a ONU conferiu a ele o Prêmio Global 500, de preservação ambiental. Chico Mendes foi o único brasileiro, até hoje, a conquistar este título. Francisco Alves Mendes, o Chico Mendes, tem seu nome no Livro dos Heróis da Pátria. O decreto foi assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e publicado no Diário Oficial da União.

Chico Mendes foi assassinado no dia 22 de dezembro de 1988, na porta de sua casa. Os fazendeiros Darly e Darcy Alves da Silva foram condenados pelo crime.

Como vimos em uma breve descrição, não podemos deixar que a luta, daquele que derramou seu sangue em favor de nossas reservas naturais, se perca por simples ganância. Lutemos para preservar nossa Amazônia!

Referências

https://www.terrazul.m2014.net/breve.php3?id_breve=89

https://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/floresta_amazonica/biografia_de_chico_mendes.html

 

 

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