Ambiente mais diverso do mundo – o solo

Ambiente mais diverso do mundo – o solo

“Educação Ambiental é o processo pelo qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, atividades e competências voltadas para a conservação do meio ambiente bem como de uso comum do povo, pensando na qualidade de vida”. (Lei 7.975/99 Política Nacional de Meio Ambiente).

 Microrganismos têm sido integrados na história e função de vida na Terra, executando um papel central no clima, geologia, geoquímica e evolução biológica. O universo microbiano vem sendo explorado há tempos pela humanidade. Há indícios históricos de que babilônios e sumérios no ano 6 mil a.C. utilizavam cereais para produzir bebidas alcoólicas por meio de processos fermentativos. Egípcios utilizaram fermento em meados do ano 2 mil a.C., para a fabricação de cerveja e pão. A invenção do microscópio por Anton van Leeuwenhock abriu caminhos para o que ainda estava encoberto, como a descrição da existência de seres microscópicos no século 17.
O número total de células microbianas na Terra está estimado em 1030. O solo é um dos mais complexos e desafiantes ambientes para os microbiologistas, contendo a maior diversidade microbiana do planeta. Devido à imensa heterogeneidade física, química e biológica, o solo é considerado o ambiente microbiano mais diverso no mundo. Há estimativa de que em um grama de solo pode conter até 109 células microbianas, representando mais de 10.000 genomas.
Os microrganismos são os maiores responsáveis por atividades metabólicas e fluxo de energia em ambientes como o solo, sendo este considerado um reservatório de diversidade genética e funcional. O universo microbiano no solo é uma fonte de pesquisa que fomenta explorações tanto de interesse econômico quanto ecológico.

A preocupação com os fatores que influenciam a perda da biodiversidade e os impactos na humanidade gera discussões desde 1980, com atenção voltada aos responsáveis pela ciclagem dos nutrientes – os microrganismos. Este assunto esteve em evidência durante a conferência de Copenhagen em 2009, quando o estado climático mundial foi colocado em pauta.  

Estudos estão sendo realizados com intuito de averiguar relações entre composição, diversidade e abundância dos microrganismos presentes no solo, e os efeitos ambientais decorrentes como erosão, emissão de gases de efeito estufa e sequestro de carbono. Os índices biológicos de qualidade do solo, referente à microbiota local, podem demonstrar como estes agentes são importantes interagindo com plantas e animais, e suas relações com o clima do ecossistema. O solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica.
Em média de 100 a 400 anos são necessários para que cada centímetro de solo seja formado.  

Dicas para conservação deste rico ambiente:
Evite calçadas de concreto, pois altera o pH da terra, causa aquecimento e impede trocas gasosas;
Use pisos permeáveis, além de protegerem a terra, auxiliam a infiltração da água das chuvas;
Não estacione sobre a grama, pois isto compacta a terra, impede que ela respire e dificulta a infiltração da água das chuvas. Também evitará que pingos de óleo e gasolina contaminem o seu jardim;
Plantar diferentes espécies de vegetação juntas, em um mesmo canteiro, ajuda a manter o equilíbrio do solo;
Dê preferência aos adubos orgânicos. Os adubos químicos, quando em excesso contaminam a terra, e podem aumentar a salinidade do solo. (Fonte: Prefeitura Municipal De Lajedo - Secretaria Municipal De Educação).

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