Bioenergia

Bioenergia

A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) da família Poaceae foi introduzida no Brasil no período colonial e se transformou em uma das principais culturas da economia brasileira. O Brasil não é apenas o maior produtor de cana-de-açúcar no mundo como também se destaca na produção de açúcar e etanol e conquista cada vez mais o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética.

Tendo em vista a demanda de produtos gerados pelo cultivo de cana-de-açúcar, é justificado o aumento da área a ser utilizada para o plantio desta cultura como indicado pelos órgãos de levantamentos estatísticos. Nosso país está em uma posição privilegiada em relação à produção de etanol, por ter vantagens tecnológicas, possibilitando a liderança na agricultura de energia e mercado de biocombustíveis sem ampliar a área desmatada ou reduzir a área destinada à produção de alimentos. Diante disso, tecnologias para melhorar o desempenho da produção no setor ganham importância fundamental no país, tecnologia estas que podem advir das seguintes maneiras:

- por aperfeiçoamento das técnicas para produção de etanol de primeira geração (a partir da sacarose) ou;

- pelo desenvolvimento científico e tecnológico de produção de etanol de segunda geração (a partir da celulose e hemicelulose).

A fim de evitar que ocorra competição pelo uso da terra para a produção de biocombustíveis e de alimentos, é preciso investir no desenvolvimento de tecnologias de biocombustíveis para a produção do etanol.

A estimativa é que o aproveitamento do bagaço, parte das palhas e pontas da cana-de-açúcar eleve a produção de álcool em 30 a 40% para uma mesma área plantada. A combinação das rotas de primeira e segunda geração na produção de etanol de cana-de-açúcar permitirá obter maior quantidade de combustível sem aumentar o volume de matéria-prima cultivada nem a área utilizada. 

Compartilhar: