O coração do pesquisador

O coração do pesquisador

Sendo bem direta: o coração do pesquisador é o objeto da pesquisa!

Existem pesquisadores fracos, medianos e os excelentes.

Os fracos só fazem barulho, são irrelevantes. Os medianos são os que ganharam notoriedade e se tornaram estrelinhas, são parte do "senso comum" e só querem agradar o que os convêm. Os excelentes são um remanescente, contrapõe a maioria, contestam, são perseguidos – pois quando aparecem, são prontamente atacados, porém, seus argumentos são imbatíveis! Os excelentes, são os melhores do mundo, os grandes – imbuídos de muita competência e uma humildade dispare. As vezes não se encontram em grandes universidades, não se engane! - nem por status, nem pelos títulos!

Infelizmente essas categorias (fraco, mediano e excelente) estão impregnadas em todos os setores da nossa sociedade.

Em tempos modernos, a ganância, poder e muita corrupção invadiram o coração de muitos pesquisadores, que acabaram se vendendo e perdendo a essência da pesquisa – por extremismo muitas vezes – o que corrói e destrói possíveis avanços.

Muitos, que não se encaixam nessas ideologias extremistas são tidos como “mal entendedores” do “sistema” e vistos pelos fracos e medianos como "pseudocientistas".

Quando vemos Dr. Cícero Coimbra e Dr. Paolo Zanotto sendo perseguidos, é porque algo muito grave e sério tem acontecido. Tudo por conta de interesses. Os argumentos fracos de muitos artigos que ganharam pauta de discussão têm tirado a centralidade do coração do pesquisador e levado a sociedade ao abismo intelectual. A ignorância só aumenta.

A ciência vista pelos fracos e medianos é a que tem certeza absoluta e resposta para tudo – é a grande solucionadora.

Já, sob o olhar crítico dos excelentes, a ciência é como realmente, de fato ela é: sempre em busca da verdade, cheia de controvérsias, nada absoluta – e isso é onde se encontra o encantamento!!!

Eu? Sigo no limbo..rs...trago reflexões e provocações e adoro quando não concordam. Debate de ideias com muito respeito, hoje em dia, é raro e as vezes, evitar a fadiga e fingir demência é mais saudável. 

Defendo a ciência séria, aquela que não se vende...lembra dela?

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