Os medos naturais da gestaçao!

Os medos naturais da gestaçao!

A primeira gestação é uma viagem ao desconhecido, o que gera muitas alegrias, mas muitos medos e angústias.

Quais sãos os medos mais comuns das gestantes?

Não apenas a gestante, mas também os papais são invadidos por inúmeros medos: medo de ser bom pai/mãe, medo de “não dar conta”, medo de não entender o choro do bebê, e das mudanças que a chegada do (a) filho (a) irá ocasionar em sua vida, em sua rotina. A saúde também é um fator de grande preocupação. As mamães e os papais sentem-se inseguros quanto à possibilidade de algum problema de saúde do bebê, quanto aos riscos de saúde na gestação e no pós-parto, especialmente na hora do parto e da amamentação.

Como sanar nossos medos?

 Como dizia um grande pensador: “Educação gera confiança. Confiança gera esperança. Esperança gera paz”. Não há melhor forma de aliviar as angústias e a insegurança da primeira gestação do que buscar mais conhecimentos sobre o assunto. Entender quais são os sintomas físicos e emocionais normais da gestação, assim como, aprender sobre as dificuldades comuns do período perinatal e como ultrapassá-las. Aulas específicas são recomendadas, especialmente em ambientes que favoreçam a troca de experiência entre gestantes e entre famílias grávidas. 

 

Como iniciar a interação com o bebê ainda no ventre?

A interação mãe-bebê/papai- bebê é uma construção. Quase como um namoro, em que os laços se fortalecem a cada dia. Muitas vezes não é o positivo do exame de sangue que já faz a mulher/homem sentirem-se próximos ao bebê. Os primeiros meses é uma fase de adaptação, em que é comum sentir emoções contraditórias em relação à gestação: estar feliz e triste ao mesmo tempo. É na vivência de cada fase da gestação: do primeiro ultrassom, aos chutes, que em cada dia as relações mãe/filho e pai/filho se fortalecem.

 

Como engravidar o companheiro? Incluí-lo no processo?

 Para o pai a construção da relação com o bebê no útero é ainda mais sutil, pois o pai vivencia a gestação de uma posição externa, como um telespectador de um milagre. Não é fácil para seres tão objetivos e racionais como os homens mergulhar na gestação de cabeça. Para alguns, o processo pode demorar um pouco. Por isso, é essencial que a gestante não só convide o seu companheiro para participar ativamente do processo gestacional ao seu lado, mas estimule-o a engravidar junto a ela. A participação do pai nas consultas, nos exames (especialmente nos ultrassons), assim como, nos cursos e eventos para família grávida são a melhor forma de ajudar para que “a ficha de pai caia”, ou seja, para que ele possa iniciar desde o útero o vínculo afetivo com o bebê.

E as preocupações com o pós-parto?

As preocupações com o pós-parto são frequentes, especialmente com o banho, o cuidado com o coto umbilical, a identificação da causa do choro e o sucesso da amamentação.

O melhor cuidado para mãe de primeira viagem é a preparação, entender o que é normal e o que não é e como cuidar, na prática de seu bebê. Recomendamos sempre cursos práticos, e não aulas teóricas cheias de regras, pois quando o casal grávido têm a possibilidade de colocar “a mão na massa” e aprender com seus acertos e erros, a autoconfiança materna/paterna e´ desenvolvida.

Acredite...

Os medos sao naturais na gestaçao. Nao há como evitar.

Portanto o melhor a se fazer e´aceitar os sentimentos que nos abordam neste período, e respeitar nosso momento, evitando a autocritica.

Desejo que você viva bem sua gestaça

Com carinho, Dra. Lu

 

 

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