
Pai que é pai participa! Profissional que é profissional apoia!
Muitas vezes os profissionais de saúde se esquecem dos homens nas salas de espera. E os pais não se dão conta que são esquecidos. E muitos, tampouco, lutam por seu direito e dever de participar ativamente das consultas de sua companheira grávida e de seus filhos com o pediatra.
Pesquisas científicas têm demonstrado que os homens que estão em contato próximo com a gravidez e com seus filhos apresentam níveis mais elevados de prolactina e ocitocina (hormônios do amor e do prazer) e o nível de testosterona (ligado ao aumento da libido e da agressividade) diminuído. Fator fundamental para melhorar a qualidade da comunicação e interação com o bebê, e com a nova mamãe.
Mas, atenção! A diminuição temporária da testosterona não significa redução ou alteração na masculinidade. De forma alguma. Apenas, que este homem está grávido, é pai de corpo e alma, ou seja, que está integrado a seu núcleo familiar. O que, aliás, é um requisito muito valorizado pelo público feminino!
A participação ativa na vida do bebê, desde o útero, é fundamental para todos os membros da família. Inúmeros estudos demonstram a importância do pai e da paternagem no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Quando o pai está ausente, mais chance de gravidez na adolescência, uso de drogas, abandono da escola e envolvimento em situações de violência.
Por isto, nada de fugir da raia, papai!
Cursos de gestante, de amamentação, de shantala, consultas com o obstetra, trabalho de parto e consultas com pediatra é também lugar de pai. Não só os jogos de futebol e os passeios no shopping!
Todo profissional consciente sabe disto e apoia a participação.
Dica Dra. Lu: Não aceite ficar do lado de fora da vida de seu filho! Peça licença, puxe uma cadeira e marque presença! Você, e sua família, só têm a ganhar!