Pet faz bem ao bebê!

Pet faz bem ao bebê!

Vejam que legal: esta é uma ótima notícia para quem gosta de dogs e bichanos!
Ao contrário do que muitos pensam, um estudo publicado na Pediatrics (conceituada revista americana), comprovou que o contato com cachorros e gatos desde a tenra idade faz bem aos bebês e está associado à menor incidência de doenças.
O estudo acompanhou 397 crianças, desde a gravidez até o final do primeiro ano de vida, e comparou as que tinham contato com cães e gatos com as que não tinham, avaliando a ocorrência de infecções respiratórias e infecções gerais nesse período. O resultado foi muito interessante. As crianças que possuíam pets em casa eram mais saudáveis (especialmente quem tinha cachorro). O contato frequente com o animal de estimação resultou em menos doenças infecciosas, como otites (infecções de ouvidos), rinites e gripes. E esses bebês também usaram menos antibióticos, o que é outro forte indicativo de alta imunidade e saúde em geral.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado o efeito protetor do contato com os pets contra as doenças do aparelho respiratório durante o primeiro ano de vida. E que esses benefícios não se limitam apenas ao início da vida, mas durante toda a infância.
Esse novo estudo não apenas reafirmou isso, como também associou a presença do pet com um melhor desenvolvimento do aparelho respiratório da criança.
Uma curiosidade que foi analisada nesse estudo é que, quando comparados com os cães, os gatos saem perdendo em termos de proteção oferecida. Não que eles não ajudem. Ajudam sim, mas de uma maneira menos significativa. Os cães com certeza protegem mais. Eu me pergunto se não seria porque normalmente temos um contato físico maior com os cachorros do que com os gatos. Ou se é porque os dogs que saem de casa têm contato com uma infinidade de bactérias que nos proporcionam anticorpos mais eficientes. De qualquer forma, ainda não se sabe exatamente o porquê dessa diferença. O que se conseguiu observar é que nas famílias onde o cachorro passa apenas parte do tempo dentro da casa (menos de seis horas) e o resto do tempo do lado de fora (jardim, quintal, fazenda ou rua), a proteção oferecida por esses animais a seus donos é ainda maior. Ou seja, cães muito limpinhos, que nunca saem de casa, oferecem menor proteção do que os mais sujinhos.

Concluindo: tudo indica que o contato com animais domésticos durante a primeira infância, especialmente os cães, é crucial para o desenvolvimento da imunidade e para evitar possíveis alergias e infecções. Essa convivência leva a um contato precoce com uma maior diversidade de microrganismos, favorecendo o fortalecimento do sistema imunológico (órgão de defesa do corpo humano).
Legal, né? Eu adorei a notícia!

Com carinho,

Dra. Lu Herrero


Fonte: https://pediatrics.aappublications.org/content/early/2012/07/03/peds.2011-2825.full.pdf

Compartilhar: