8 pontos de atenção ao escolher um curso de formação em psicanálise
Todo final ou início de ano é a mesma história.
Recebo pedidos de esclarecimento sobre curso de formação em psicanálise - que depois da pandemia - aumentaram muito em número e com a mesma qualidade duvidosa.
Tenho outros textos sobre isso neste blog mas o psicanalista Christian Dunker fez um vídeo muito esclarecedor, como sempre, em que lista 8 pontos de atenção para que leigos não caiam em fraudes (como eu mesmo já cai!).
Resolvi listá-los em texto. Vamos a eles
1- Propaganda exagerada e sensacionalista: "venha ser psicanalista", "tenha já uma profissão" e etc.;
2- Não menciona o nome dos profissionais envolvidos e nem a história da Instituição e de seus vinculados, tais como professores, analistas, supervisores e te força a fazer análise pessoal com os analistas da instituição;
3- Não separa ou distingue “curso de formação” de curso de extensão , curso livre, especialização e etc.;
4- Menciona leis, CBO (código brasileiros de ocupações), diplomas, carteirinhas, sindicatos, hinos e código de ética e etc.;
5- Traz qualificativos estranhos como: psicanálise integrativa, psicanálise budista, psicanálise cristã, quântica, neurolinguística e etc. A psicanálise se chama apenas psicanálise;
6- Combina psicanálise com outras técnicas, oferecendo um "plus", uma vantagem: massagem tântrica, hipnose, hipnoterapia, psicanálise motivacional para empresas e etc.;
7- Anuncia a psicanálise como uma departamento de uma instituição maior, sendo um departamento vinculado;
8- A proposta de curso não cita claramente quais são as suas vinculações dentro da história da psicanálise no Brasil e sua genealogia.