Autoestima?

Autoestima?

Texto vai ser curto e direto, pois encontrei um vídeo do Professor Cristian Dunker (segue link no final do texto), que aprofunda bem a questão que quero compartilhar com vocês.

Se você quer um lugar comum na psicologia em épocas de “megalomania narcísica instagranzera”, é psicólogas (blogueiras) falando de “autoestima”.

Falar disso virou uma moda perigosa, uma praga na rede, que eleva ainda mais os níveis de narcisismo patológico em jovens e adultos. Penso que a ideia de aumentar a autoestima como solução para o sofrimento, prejudica ainda mais a vida das pessoas - já bombardeadas de ideais de beleza e felicidade.

Sigo muitos perfis de psicólogos e psicólogas no Instagram e vejo aos montes, stories e postagens semelhantes: ela ou ele, num take perfeito e bem iluminado da pele linda em pesada maquiagem, filtros e o corpo fit, estrategicamente posicionado em frente a câmera, atendendo a todos os padrões exigidos de beleza, cinicamente, falam:

“Ame-se, valorize-se, seja quem você é!!”

“Acredite em você mesma!”

De fato, no mundo da Xuxa, em Lua de Cristal, tudo pode acontecer, basta desejar.

Então, segue o vídeo do Christian Dunker, que aprofunda essa questão.

“A ideia de que nosso sofrimento está regulado pela nossa autoestima é uma ideia muito ruim” (Dunker)

“A depressão é uma vivencia caracterizada por dois elementos: perda da capacidade de experimentar real satisfação nas coisas que a gente faz e com as pessoas com que a gente está. E, em segundo, o depressivo está a todo tempo se julgando, avaliando em comparação com os outros, em experiências narcísicas que o consomem” (Dunker)

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