CORTE

Luiz Cláudio Jubilato

17 Set 2015 20:24

HAJA PACIÊNCIA! 

O Brasil varonil vive uma crise descarada, há muito tempo. O golpe militar na inteligência nacional deu certo: Brasileiro não sabe ler, mesmo quando tromba com as evidências: ALUGA-SE e VENDE-SE, segundo o populacho, são as franquais que mais crescem.  As vítimas desse crescimento são os proprietários que viram seus negócios atirados aos porcos, ao mesmo tempo que o trabalhador perdeu o emprego ou viu seu salário minguar.

Vamos tomar vergonha na cara: o PANAMERICANO, A COPA DO MUNDO E AS OLIMPÍADAS custam os olhos da cara. Assumimos o compromisso com as máfias de todas as áreas (impossível enumerar), então ou pagamos, ou pagamos, não há como escapar.

Já que não fazemos nada certo mesmo, comecemos a consertar isso: A partir de hoje, não pagarremos "impostos". Voltemos a ser colônia de Portugal. Pelo menos, o imposto era menor.

Salvemos o Brasil varonil com medidas práticas:

1) Faremos com que prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, ministros e presidente trabalharem de segunda a sábado, em horário comercial. 2) Férias apenas uma vez por ano. 3) Não pagaremos mais horas extras. 4) Adotaremos o regime da CLT para pagar salários. 5) Se políticos entrarem na justiça contra nós (seus patrões) e vencerem a causa, pagaremos com precatórios. 6) Adotaremos também o sistema de países desenvolvidos: se o trabalhador não produz e precisa de horas extras, não é um profissional competente, ao contrário, prima pela incompetência, então deve ceder seu lugar a outro mais competente.

Um político deve perceber salário proporcional à sua produção. Comida? Só no restaurante popular, afinal não é isso o que propõem aos seus egrégios eleitores? Carros? Poderão usar, para trabalhar, apenas os próprios. Gasolina? Somente a que pagarem do próprio bolso. Apartamentos funcionais? Nada disso. Devem pagar aluguel como qualquer mortal. Roupa? Que usem um macacão, como o dos  IRMÃOS METRALHA.

Desculpe-me suave leitor: aabei de ler ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.

Um slogan mais incisivo para uma próxima passeata: DEUS NÃO É BRASILEIRO, MAS OS IMPOSTOS E A INFLAÇÃO. SÃO"

Um slogan mais poético: "ABAIXO OS LADRÕES DESTE PAÍS DAS MARAVILHAS".

Um slogan mais político: "Abaixo a corrupção dos políticos enumerados nesta bandeira". Haja pano, tinta, mãos e cultos para segurá-la.