FAZEDORES DE GUERRAS II
(O BOCA DO INFERNO EXPULSO DA FAIXA DE GAZA POR UM DEDO:
DEDO INDICADOR NO GATILHO DO FAZEDOR DE GUERRAS).
(PART 2)
O mundo é imundo Raimundo
Armas escarram assassinatos mascarados pelas religiões aos borbotões.
Carniceiro não pede desculpa; nenhum crápula não faz mea-culpa.
Pensa o crápula: se a culpa é minha, coloco no líder em que eu bem entender.
Afirma o açougueiro: manipulo, arranco, uso, torturo, piso, em nome do poder.
Seres sem esperma, nem óvulos fabricam a trama; seus tentáculos compõem o drama muito além das cercas de arame farpado, dos bancos e políticas de estado.
O mundo é imundo Raimundo.
O monstrengo cria a confusão entre os que se apaixonaram por sua revolução: Conto do vigário para ludibriar otário: armadilha para fazer estrume virar matilha.
Plano: os senhores das armas se vendem para os dois lados; o capital não mata, ninguém morre afogado. Todo crápula só não sabe, que será traído e amordaçado.
Inimigo confinado em cativeiro; não consegue romper as grades do viveiro.
O mundo é imundo Raimundo.
Enquanto a guerra come gente, todo “burrocrata” mente: “engravatada mente”.
Fala medida, bolso potente. Joga em duas frentes: mata aliados, mata oponentes.
A opinião pública torna a potência impotente; a opinião pública nunca fica ciente.
A superpotência escraviza tornando um país do seu capital eterno dependente.
Os burocratas se reúnem em balcão de negócios com ar-condicionado. A ONU pensa? O Hamas pensa? A OTAN pensa? Netanyahu pensa? Não pensam, agem, para que a merda não encalhe. E você? Você não é nada, é apenas mero detalhe.
O mundo é imundo Raimundo.
A criança vira poeira, revira-se na poeira, cava em busca de biscoitos de terra, qualquer coisa, que destrua a fome e as doenças em nome de Alá, de Jeová.
Que emoção, no ocidente esta cena despertará? Que asco nos crentes provocará?
Corredores humanitários fechados; a ajuda não chegará. A ajuda fugiu de lá, a que profeta o povo recorrerá? Com tiros acertando inocentes, onde o povo rezará?
Hospitais destruídos, remédios vencidos, ONGS destruídas, médicos fugidos, mais de 20 mil crianças mortas em quatro meses ou confinadas como rezes. Em quanto tempo, a guerra, ampliada, de mortos se alimentará, quantos aleijados ainda fará?