VOU-ME EMBORA PRA MACHU PICCHU

VOU-ME EMBORA PRA MACHU PICCHU


(O BOCA DO INFERNO - sacanagem na politicagem sacaneou o Bandeira)

Vou-me embora pra Machu Picchu.

Lá não conheço o rei. Não votei no Ollanta Humala. Não sou bolivariano. Não sou, nem nunca serei. Socialismo bolivariano, uma praga transgênica, infesta esta América Latrina, nunca higiênica. Conviver com essa praga parece ser a nossa sina. Ditadura cega, após ditadura sanguinária, decretará a nossa ruína. Até o partido racista francês se tornou bolivariano, paparicado por chefes de estado, políticos e até pelo Gil, Chico e Caetano.  Essa gente não me engana, adora uma democratura, fundaram até uma organização intelectualóide idiotizante para ressuscitar a censura.

Vou-me embora pra Machu Picchu.

No Brasil, há muito, não sou feliz. Nos Andes respirarei ar puro, cuidarei da minha sanidade e, principalmente, do meu próprio nariz. Não existem Aécios, Dilmas, Marinas, nem essa cambada de parlamentares abutres, consumidos pela empáfia. A maioria esmagadora desses “salvadores da pátria” não passa de ridículos moleques de recados da máfia. Cada voto vomitado por esse congresso farsante, dissimulado constrói chacinas, chacinas e mais chacinas. Os chefões de todo tipo de tráfico nascem aos borbotões em Brasólia forjados em oficinas, oficinas e mais oficinas.

Vou-me embora pra Machu Picchu.

Lá não há correligionário hoje, que vira casaca amanhã, ao pular de partido em partido bancando artista. Lá não há nenhum sapo barbudo, ao pulando de coloco em colo, empreiteiro e empreiteiro, bancando malabarista. Não há estatal falida vendendo a balela da riqueza do pré-sal! Não há ministro ensaboado empurrando goela abaixo estatísticas maquiadas, para nos esconder essa crise abissal. No alto dos Andes realmente faz muito frio. É melhor sofrer com o frio, do que com esta estúpida sensação de impotência e vazio. Com a Copa do Mundo, o Brasil posou de milionário. O povo, consumido pelo esgoto da saúde, posou de otário. Agora quero ver patrão pagar a conta e operário receber seu já parco salário.

Vou-me embora pra Machu Picchu.

lá no alto da cordilheira resta, pelo menos, alguma tosca ilusão. Neste louco mundinho piquiniquim, nos iludimos com qualquer possível solução. Aqui o capital financeiro nos impõe a tortura. Impõe a nós, eleitores, moradores, a velha e escancarada democratura. Como o resto da América Latrina, o Peru (piada pronta) cresce para baixo. Por essas e outras, o povo, guiado por Humala, anda faminto e cabisbaixo. O Peru (piada pronta) endureceu. A situação matou a oposição, mas, com o massacre da individualidade, o livre arbítrio apodreceu. O ar peruano, como da república bananeira, foi contaminado pelo fedor da podridão. Todo governo nefasto, fabricante de constituição, um dia cai, batendo com a cara no chão.

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