Provocações ao Enem

Provocações ao Enem

 

PROVOCAÇÕES AO ENEM

DICAS PARA O ENEM FUNCIONAM TANTO QUANTO REZAR PARA O SANTO OU FAZER AQUELAS PROMESSAS ESDRÚXULAS DE NÃO COMER CHOCOLATE OU BEBER COCA-COLA POR UM ANO.

Conte-me um segredo: Se o professor de química ou de física disser que aquele assunto cairá na prova, você chegará em casa, abrirá a apostila e virará a noite estudando? Só se for doido(a).

Se ele der um assunto totalmente novo, processe-o por sonegação de informação?

Primeira prevenção que parece, mas não é uma dica: Esqueça as dicas. Dica é sinônimo de adivinhação, melhor procurar uma cartomante. É a pessoa adequada para falar sobre sorte e tudo aquilo que você quer ouvir. Salvando-se dela, não enfie o pé na jaca. A cervejinha, nessas horas, atrai mais do que um imã. E você conhece alguém que toma uma? O problema não é a cerveja, o problema é a amnésia pós-alcoólica.

É hora de estar com a(o) namorada(a). “Caso”, não tenha, arrume um(a) por um dia: “Dar uns amassos” faz um bem danado. Esquecer as diabruras da vida também. Se necessário, meta o pau no ENEM e nos inventores de todos os vestibulares que povoam a face da terra, até o saco encher. Se ela ou ele for derrotista, aproveite um momento de distração e fuja. Corra para a comédia da Netflix mais próxima.

Previna-se contra o marketing da aula dica: esqueça a internet, os oráculos de plantão. Ninguém sabe qual tema cairá na prova; pode “chutar” uns 10 assuntos, talvez. Você, então, vai fazer a redação? Se fizer, quem vai corrigir? Se corrigir, de que adiantará? Vá assistir a um filme com pipoca que é melhor.

Esse exercício de se divertir, procurando modelos de redação na internet, só gera mais estresse. Qual dos milhões voce sdguirá. Se você não fez nada até agora, não é agora que fará. Se não fez nada, não tem chance. Se fez alguma coisa, tem alguma chance. Se fez muita coisa, a chance aumenta muito, desde que seja esperto(a) para fazer a prova. Criar estratégias para fazer uma prova de 5:30h vale tanto quanto conhecer partes das disciplinas. Saber tudo, é impossível.

Terceira dica para não acreditar em dicas: fuja dos “modelos” de redação, que pipocam na internet, a própria prova (o INEP é gente boa), ela mesma já propõe um “modelo”. Se modelos fossem bons, imagine quantas redações nota 1000 haveria? Curinga é bom em jogo de baralho.

Quer ver a receita do ENEM?

Leu o tema? Para variar, você não entendeu nada. Nessas horas, você não se lembra nem do próprio nome. Então, leia a coletânea. Oh! Lá está a explicação em um textículo. Melhor ainda, o examinador (gente boa) ofereceu um “siga as placas”. A sequência de textos lhe dá a linha de raciocínio, caso não ache uma.

INGREDIENTES. Um texto traz uma lei (o mundo ideal); outro revela como, de fato, ela não funciona (mundo real); outros fazem comparações diversas: ou entre gêneros sexuais; ou classes sociais; ou entre países; ou entre fatos históricos.

TEMPERO: O maior repertório cultural é a demonstração do domínio da norma culta. Frases bonitinhas de autores famosos demonstram apenas que são bonitinhas e, na maioria das vezes, não foram ditas por autores famosos. Pior, você decorou.

COZIMENTO: junte tudo na Intervenção social. Intervenção é sinônimo de sugestão e não de solução; a situação-problema pode ser minimizada, mas não resolvida, tanto que a instrução propõe “desafios” e não “um desafio”. Há expressões que a própria cartilha do participante propõe: Quem fez? Sujeito; O que fez? Ação; Como fez? Forma; Qual meio usou? Meio; Para que fez? Finalidade. ( “URGE”; “COMO”; POR MEIO DE”; “A FIM DE”).

SIRVA: Não tente inventar a roda. Alguém já inventou. Dê a sua cara para a roda que já foi inventada. Veja se há possibilidade(s) de ser executada. Não seja chato(a) com essa coisa de ministério. Quase sempre você atribui uma função a ele que não é da alçada dele. Pelo amor de deus: palestras e campanhas de esclarecimento à população nãoooooo!!!

Esperteza e não “decoreba” faz a diferença.

Friozinho na barriga? Normal: Você acaba de descobrir que é um ser humano, não um mero vestibulando ou um ET.

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