Putim Trump Tower

Putim Trump Tower

(O Boca do inferno - direto da fábrica bombardeada na Síria)

Do topo do mundo; dos píncaros da glória...

Os americanos nunca foram lá muito bons em táticas de guerra de guerrilha, mas são ótimos em criar guerras e guerrilhas, para venderem armas para todos os lados. Quando se trata de guerras convencionais, são melhores ainda, desovam todo o estoque encalhado em cima de opositores e "aliados".
Os russos são muito bons em provocar guerras com os países no entorno, meter-se em conflitos de desgovernos condenados, principalmente quando se trata de descarregar o arsenal obsoleto e são melhores ainda, quando se trata de ameaçar ditaduras, tornar todas elas aliadas, provocar guerras entre todas e vender armas para todos os lados. 
Não é à toa que EUA e Rússia estão sempre em lados opostos. Esse papo de Capitalismo x Socialismo é conversa fiada, tanto quanto o de esquerda x direita no Brasil. O que interessa, ao final e ao cabo, é grana, bufunfa, dindim, cascalho.
O que não me intriga mais é que, quando as investigações do FBI se aproximam das provas para pegar Trump com a bandeira russa na cueca, russos e americanos tratam de derrubar bombas sobre civis na Síria (os que sobraram, claro. Daqui a pouco só sobrará Bashar Al Assad e sua família). Não se iludam, americanos e russos provocarão desavenças familiares, venderão pistolas para todos os lados e sairão mais ricos, felizes e de bem com a indústria armamentista, que os patrocina.
Os americanos, por sinal, se mostraram com uma mira constrangedora: derrubaram um caminhão de mísseis sobre uma base "terrorista", suficiente para destruir um país e erraram.  Dizem que os mísseis Tomahawk são capazes de acertar o olho de uma formiga a quilômetros de distância. Ou os mísseis estavam com prazo de validade vencido ou não portavam bombas ou..., porque, em três dias, a base voltou a funcionar. Mais constrangedora ainda foi a história de o presidente informar que o navio destróier ia para um lado, quando, na verdade, ia para o outro. Para piorar, cortaram relações "de novo", do tipo: "Quem for mais macho, cospe aqui".

Constrangedora também foi a inauguração do estádio da copa das confederações. Houve protestos contra Putim dentro e fora do estádio. A bela modelo Victoria Lopyreva roubou a cena. Arrumaram uma seleção "saco de pancadas" para enfrentar o pífio futebol da seleção local, pronta para ganhar essa copa insignificante.A julgar pelos acontecimentos, a Alemanha sairá do país, com a mesma cara que os espanhóis saíram daqui.
As "suspeitas" que pairam sobre a origem ilícita do patrimônio de Putim são tão contundentes quanto as que pairam sobre o de Trump. Na Rússia provocaram manifestações como na Venezuela. Putim é o Maduro de lá. Trump vive um cai não cai muito suspeito, todo mundo quer derrubar, mas os aliados não o deixam cair, para não caírem também, depois de tanto tempo à sombra do poder. Trump é o Temer de lá.
Os patrocinadores do terrorismo têm nome, endereço, país de origem, carteira de identidade, não são réus primários, nenhuma polícia precisa procurar, mas qual delas tem culhão para trancafiá-los? Coitada da Síria, tão longe de Deus e dessas potências, mas tão perto dos seus interesses, suas bombas e "tragédias humanitárias". 
A Odebrecht está prontinha para construir a torre bélica, em um país miserável, de preferência em qualquer paraíso fiscal. Podemos dar o nome a ela de Putim Trump Power ou Trump Putim Tower, tanto faz. É lá de cima que os dois planejam, em lua de mel, como estuprar o mundo. Dr. No é fichinha.

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