Pirataria de medicamentos: risco à vista

Pirataria de medicamentos: risco à vista

De acordo com o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Saúde Animal), medicamentos veterinários ilegais representam de 10 a 15% dos produtos consumidos no Brasil, movimentando, aproximadamente, R$ 600 milhões anualmente. Os dados trazem um alerta e tanto para riscos à saúde animal e humana.

Os produtos piratas são aqueles contrabandeados ou fabricados no país sem o registro nos órgãos competentes, como o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Não há controle sobre a sua procedência e formulação. Eles não passam por testes e estudos obrigatórios e não têm a eficiência e segurança comprovadas, além de falsificação de embalagens. Com tudo isso, não é possível saber como a substância agirá no organismo de quem o consome.

O uso de medicamentos piratas podem trazer inúmeras reações, que vão desde a não eficiência do tratamento, agravamento da doença e até mesmo o óbito. Por isso é muito importante que a empresa responsável pela produção do remédio dê respaldo técnico aos proprietários dos animais e ao médico veterinário que utiliza o produto. Assim, eles se sentirão confiantes sobre o que é oferecido e poderão tirar dúvidas. Na própria embalagem o consumidor poderá identificar um número 0800 para possíveis esclarecimentos diretamente com os veterinários da fabricante.

Quer dicas para identificar um produto pirata?

- Olhar atentamente a embalagem do produto. Notar se tem a marca registrada ou licenciamento do Mapa, número de registro seguido da data de licenciamento, informações sobre o responsável técnico pelo produto, data de validade e lote.

- Olhar a bula também é importante. Geralmente, medicamentos piratas apresentam as informações em língua estrangeira – dificultando mais ainda o manejo do medicamento.

- Caso identificado um produto pirata, o consumidor deve informar aos órgãos reguladores como Sindan e Mapa.

Além disso, a conscientização é o primeiro passo para combater a pirataria e a comercialização de medicamentos ilegais. É necessário que tanto os lojistas como os proprietários dos animais tenham informações sobre os prejuízos que o uso desse produto pode causar.

 

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