AULA SEM HORA PARA ACABAR

AULA SEM HORA PARA ACABAR

               “No nosso nascimento, a natureza nos tornou ensináveis, e nos deu razão, não perfeita, mas capaz de ser aperfeiçoada” – Sêneca

 

                Agosto, 11, 2022. Data histórica. Simbólica.

                Em território livre, entre colunas do Direito.

                Atmosfera nada bucólica, ao contrário, essencialmente sistólica.

                Ato justo e perfeito.

 

                O passado signatário, o presente engajado

                Em comunhão na defesa das conquistas republicanas.

                Pelas falácias palacianas, bom senso ultrajado

                Pseudo presida, garatuja milico,..., haja paciência à lá franciscana.

 

                Frei Betto, em célebre frase, lembra a morte de Jesus.

                Assassinato político, e não boy em acidente de camelo

                Dois mil e poucos anos depois, mais um sobrevoo de urubus

                Provocou a necessidade do democrático e pluralizado apelo.

 

                Possivelmente e infelizmente, não foi data limite

                Porém, por também ter ocorrido entre paredes da universidade, há significado

                Morada do Conhecimento, processo, no mínimo, bipartite

                Pelas palavras de ordem e aplausos, os presentes enviaram seus recados.

 

                Hipócrates, Wundt, Aristóteles, Strauss, Mileto, Lavoisier, Comte, Galilei, foram do krl

                E não confundamos Ciência com meros desejos de ego

                Sob pena de alienação, Perfeição da Legião, todo um povo cego

                Tal como um sei lá o quê de Carvalho.

 

                Novas gerações das quais uma de suas marcas é o fazer sentido

                Não devem aceitar o “Mundo desde que é Mundo”

                Liberando o grito contido, escancarando o que for enrustido

                Finalizando com a mania de começar frases com “bem lá no fundo”.

 

               “Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática...”, eis uma parte de um trecho da carta uspiana

                Em caso de ter se emocionado durante a leitura, isso não é sentimentalismo exagerado

                Preservar, eternamente, o respeito e amor à 88 balzaquiana

                É exercício de cidadão, educacionalmente, invulnerado.

 

               “ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO SEMPRE”

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