ESTABELECIDOS EM QUÊ? OUTSIDERS POR QUÊ?

ESTABELECIDOS EM QUÊ? OUTSIDERS POR QUÊ?

O olhar distante, mas, intenso, seja para dentro ou para fora.

Andar próprio, ritmo íntimo, em frente, para os lados, por caminhos sem reis, sem súditos, sem bobos da corte e degolados. Somente gente.

Periféricos? Cinicamente, e quase inevitavelmente, marginalizados.

Pela mente, a obviedade, nada surpreendente, do minimalismo, refletido na mais significativa arte de viver.

À la filosofias de Thoreau e Colin Wilson, entendem que tantos “trocam de camisa todo dia, mas nunca mudam a compreensão que têm de si mesmos”.

Sim, porque troca não é, necessariamente, sinônimo de transformação. Seis por meia dúzia.

Alimentam, sem qualquer apelo ou apego à verbetes, existencialismo fundamental, em meio à tanto fundamentalismo incoerente, desumano e superficial.

Psicologia do desvio...Será? Talvez, porém... Prejuízo ameaçador?

O jeans rasgado e introvertido, ainda que a contragosto, subiu as passarelas e acabou aplaudido de pé, se tornando desejado por inúmeras pontas de língua acariciando os lábios.

O beijo curioso, assanhado e provocador, antes de furor adolescente, cresceu e se tornou o adulto muito interessante e articulado.

O alimento verde e cheio de vida proveu energia como sublime alternativa e fez revigorar o sangue animal, agora, menos animalizado.

Qualquer homem percorreu tantas estradas quanto quis e, mesmo assim, pôde e mereceu ser chamado de homem.

Sim, as respostas continuam soprando no vento, Bob.

Não exclusivamente, por serem confusas ou inatingíveis. Mas, porque não são definitivas, pesadas, rígidas...

São, sabiamente, livres!

Liberdade desobediente ao soldado. Insolente, diria o capitão.

Desobediência civil à serviço da civilidade.

Ei, qual é o maior apreço da humanidade?

E ainda dizem por aí que eles “não têm comprometimento com o futuro”.

Gandhi, Luther King, Sartre...Dá para notar que não é imaturidade?

É, sobretudo, peculiaridade!

“Oposição a quem explora ou faz sofrer um outro Homem”.

Solidão??? Não, mas espécie de diáspora temporária.

A propósito, sobre qual tipo de futuro as outras milhares ou milhões de bocas estavam falando mesmo???

Milhões ultrapassados pelas ideias, mais uma vez.

O, tão subjugado pelos alienados, poder das ideias.

De vanguarda ou, apenas, fruto da lógica.

Até tiranos, ao longo da História, reconheceram sua importância.

Estabelecidos e, ao mesmo tempo, imersos na roda viva???

Gira e sacode. Se fixo, estoura parafusos, explode.

Se e quando acontece, não é insanidade.

É tão somente o restabelecimento da bela natureza, talvez selvagem mas, com certeza, consciente.

Amar muito tudo isso, estabelecido, é só a isca para atrair, violentamente, até o ínfimo e caro a ser engolido e devorado, sem pensar, sem sentir, sem nem notar.

Amar muito é gratuito e caríssimo... McCandless?

Possivelmente sim... Especialmente, quando considerado na sua mais plena, imperfeita, dinâmica e visceral humanidade: “A felicidade só é verdadeira se for compartilhada”.

Psicologia do Desvio??? Despertar para, somente, Psicologias...

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