FAROESTE CABOCLO??? NÃO. SÓ UM POEMINHA...
Caso quisesse saber a definição de poema.
Olharia bem de canto para não se estressar.
Se não fosse contrariado, gostaria, já que assim seu ego não veria problemas.
Decidiria, em frágil paz com a Gramática, desejar um criar.
Não estuda, não se aprofunda, logo acha.
Com muita certeza e convicção.
Dá um jeito, delirando e mirabolando, todo devaneio se encaixa.
Fazendo corar até o “Muito além da imaginação”.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe quantas precisarem...porrada!
Esse é o “não-argumento” mais argumentado da história do Brasil.
História que não lê, entrelinhas nunca e explícita nada.
Os supostos fatos são reafirmados enquanto idolatra a ponta de um fuzil.
Desleixos são entendidos como identificações populares.
Verborragias são encaradas como geniais e sinceras teses e discursos.
Indivíduos, com suas tais morais e bons costumes, vociferam fora e dentro de seus lares.
Para um mínimo de bom senso, não fazem nem um telecurso?
A hóstia pelo padre, o passe pelo guia, a unção pelo pastor.
Qual sentido faz a ideia de espiritualidade e violência caminhando lado a lado?
Insanidade essa que deveria ter ficado para trás, limitada aos tempos do clérigo semideus e doutor.
Parece que não há mais limite de Idade para as Trevas, estando tudo liberado pelo berrante pseudo-sagrado.
Insistentes tentativas de alienação.
Sobre quem resiste, apoiados nas ciências exatas, humanas, médicas e psicológicas.
Mas, de tantas bravatas, calúnias e muita distorção.
Estimulação ao surgimento e fortalecimento de um “Neo Iluminismo”, a dialógica.
Se recordar é viver, o esquecimento é a morte em vida.
Então, seria o hoje o cenário de um the walking dead tupiniquim?
Nesse teatro dantesco de vampiros, a dissimulação é cada vez mais enaltecida.
Barulho do bater de palmas da plateia, mais coerente com um vale a pena ver de novo esqueceram de mim.