NÔMADES DA CABEÇA AOS PÉS.

NÔMADES DA CABEÇA AOS PÉS.

                   “Os incomodados que se mudem”! Eureka!!! Eureka!!! Arquimedes!!! É isso. Sempre foi isso. Tem que ser isso sempre. É da Lei. É da vida. Antropologia. Bicho, e nós aqui considerando que pensar e/ou falar isso significa falta de educação. Não!!! Ao contrário! É um estímulo à Educação. Nossa e dos outros. Óbvio! Parafraseando, de modo adaptado, uma amiga: Devotos de Dunning e Kruger. Não entendeu? Caminhe comigo na ideia...

                O ano: 1999. O local: Cornell University, EUA. Os psicólogos e professores pesquisadores David Dunning e Justin Kruger descobrem um fenômeno psicológico e comportamental e o batizam de “Efeito Dunning – Kruger”. O fenômeno: Basicamente, ser ignorante a respeito da própria ignorância. Segundo os doutores, quem tem pouco conhecimento sobre um dado assunto pode se achar a última palavra no conteúdo. Por outro lado, quem é top de verdade no papo, tende a se perguntar quem é si mesmo na fila do pão. É, querida e querido! Isso é sobre todos nós, meros e muito mortais...Mas, isso não é notícia triste. É sinal que nos dá um toque sobre a necessidade irrefreável e insaciável que devemos ter em estudar. Pausa e parênteses para uma rápida definição: estudar, maluco(a), não é, necessariamente, pegar aquela sua “bíblia” de física, geografia, biologia, medicina, engenharia etc..., e dizer amém. Não mesmo!!! Claro, esses são conhecimentos de base. Repito: de base! Porém, estudar vai muuuiiitttooo além disso. Até porque estudar pra valer nunca vai ser basal. Basal, como tudo o que é só o ponto de partida. E a questão principal aqui é oposta, é sobre o ponto de chegada. Adivinha? Não existe! Guarde os lenços, seque as lágrimas, ponha um sorriso no rosto e “aperta aquele botão” para o desespero por não saber tudo do mundo. Afinal, não existir ponto de chegada já tem que ser, por definição, um alívio, uma libertação. Seus canudões de formatura, seus diplomas na parede, não batem martelo sobre seu conhecimento. Eles só indicam mais um pit stop – no caso, intelectual - dos inúmeros, que você ainda terá na vida. Hã, hã, hã... Tenta imaginar agora, só um pouquinho, quantos pits stops pessoais a gente ainda vai fazer. Parceiro, parceira, é muita coisa!!! E a gente achando que é Bichão, né??? Tá rolando agora uma sensação de não achar posição, um apertãozinho no gogó, uma friaca na barriga??? Os incomodados que se mudem!!! Bora mudar. Não vamos parar. Vergonha zero por não saber, e, vergonha negativa por buscar saber, experimentar, acertar na mosca e errar feio. Vamos reagir à esse incômodo de forma bacana e que funcione, pra gente e pros outros, dando menos respostas pra geral, e, fazendo cada vez mais perguntas pro self. Nosso tesão tem que estar nas idas e vindas do nosso dia a dia, na atenção aos caminhos que a gente escolhe e no entendimento e atitudes, sobre e durante, cada um deles. Pegando emprestada uma campanha publicitária de refrigerante, veiculada lá em 2003, e a modificando: Imagem não é nada, sede e construção de conhecimento é tudo!

                Nômades da cabeça aos pés. História e Biologia e suas ramificações confirmam essa característica inata humana. Mente e corpo em movimento. Mudança de lugares. Em qual lugar você quer estar amanhã? Que progresso você conseguiu hoje? Você se permite mudanças de ideias? Não só um planetinha da hora, mas, um cosmos mutcho louco de possibilidades e aprendizados.

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