As armadilhas do MEI para fins de aposentadoria: o que você precisa saber!
Mariana Furtado
26 Mai 2025 11:18
Ser Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente porta de entrada para a formalização de pequenos negócios no Brasil. Com um custo baixo e menos burocracia, milhões de brasileiros se tornaram MEIs nos últimos anos. Mas, quando o assunto é aposentadoria, o que parece vantajoso pode esconder armadilhas que afetam diretamente o futuro do contribuinte.
Neste artigo, explico os principais pontos de atenção para quem é MEI e quer garantir uma aposentadoria segura e adequada.
1. O valor da contribuição impacta no valor do benefício
O MEI contribui para o INSS com 5% do salário mínimo.
O problema: a aposentadoria será calculada sobre o salário mínimo, independentemente da renda real do MEI. Mesmo que o faturamento seja maior, a contribuição de 5% só garante o piso.
2. O MEI não tem direito as regras de transição da aposentadoria por tempo de contribuição
A contribuição reduzida não conta para aposentadoria por tempo de contribuição (regras de transição), apenas para aposentadoria por idade. Para ter direito a se aposentar por tempo de contribuição, o MEI precisa complementar a alíquota de 5% para 20%.
3. Falta de planejamento previdenciário
Muitos MEIs acreditam que, por estarem “contribuindo com o INSS”, já estão garantidos para o futuro. Mas, sem um planejamento previdenciário individualizado, há o risco de uma aposentadoria insuficiente ou incompatível com as expectativas.
Decisões a serem tomadas:
- Complementar a contribuição?
- Continuar como MEI ou migrar para outro regime?
- Continuar como MEI ou migrar para outro regime?
Essas decisões precisam ser tomadas com base em um planejamento previdenciário completo.
Conclusão: é hora de olhar para o futuro!
Ser MEI traz vantagens, mas não garante automaticamente uma aposentadoria ideal. Se você é MEI ou está pensando em se formalizar, procure orientação para avaliar sua situação previdenciária e decidir os melhores caminhos de acordo com a sua realidade.
