Vamos começar a semana falando sobre livros?!

 

Embora a minha profissão exija muita leitura, confesso que demorei para adquirir o hábito de ler por prazer. Foi no começo do ano passado, em meio a uma pandemia, que me encontrei nos livros.

 

Hoje quero conversar sobre um em especial que me trouxe uma lição importante: “A coragem de ser imperfeito”, da Brené Brown (maravilhosa, diga-se de passagem).

 

Nele ela descreve, de maneira tão rica, sobre a vulnerabilidade do ser humano, encorajando os leitores a enfrentar a vergonha e OUSAR ser quem você é. E, na minha opinião, não tinha verbo melhor que esse.

 

Quantas pessoas se escondem delas próprias por medo e vergonha de mostrar ao mundo o seu verdadeiro eu? Quantas tem vergonha de falar sobre suas preferências, sua forma de pensar... simplesmente pelo medo do julgamento?

Ao fazer uma reflexão para a minha própria vida, percebo que deixei por muito tempo de realizar coisas pelo medo de fracassar, afinal, o que as pessoas iriam pensar se não desse certo? E a vergonha que eu poderia passar?

 

Isso se deve muitas vezes ao fato de colocarmos o nosso valor ao que FAZEMOS e não ao que SOMOS. Se você desenvolve um projeto e ele não dá certo, você se sente fracassado. Se você cria algo que é genial, mas ninguém te elogia por isso, você se frustra e começa a pensar que você não é tão bom quanto pensa.

 

Percebe que a nossa maior vergonha, aquela que nos bloqueia em ir atrás dos nossos objetivos está sobre o olhar o outro? Quando, na verdade, nós que deveríamos assumir a direção da nossa própria vida. Afinal, o que o outro pensa de você, diz muito mais sobre ele.

 

Finalizo com um dos trechos que mais me encantou nesse livro:

“(...) Mas, quando faço uma retrospectiva da minha própria vida e do que viver com ousadia provocou em mim, posso dizer com sinceridade que nada é mais incômodo, perigoso e doloroso do que constatar que estou do lado de fora da minha vida, olhando para ela e imaginando COMO SERIA SE EU TIVESSE A CORAGEM DE ME MOSTRAR E DEIXAR QUE ME VISSEM (...)”

 

E aí, o que você pode fazer de diferente?