"Isso é muito Black Mirror"

"Isso é muito Black Mirror"

Você já deve estar cansado de saber que o mundo da comunicação tem mudado a passos largos, sob a batuta dos avanços tecnológicos. São muitas transformações e não menos dúvidas acerca do futuro do jornalismo, diante de tantas opções entre plataformas e produtores de conteúdos. A dúvida, confesso, assombra diariamente até os mais otimistas, que acreditam numa ainda longeva jornada dos veículos impressos. Também não imagino uma extinção das páginas em papel a curto prazo — talvez nem sumam na totalidade. O panorama atual, no entanto, nos mostra a chegada do futuro, ainda que incerto. Diante de tantas transformações, é impossível se manter estagnado e recusar qualquer movimentação com sentido à evolução.

Uma das séries de TV mais comentadas nos últimos tempos (disponível pela Netflix) se chama Black Mirror. Os episódios não possuem linearidade ou conexão, como usualmente são roteirizados os seriados. As histórias de cada capítulo, independentes, apresentam as relações até então improváveis entre humanos e a tecnologia. Por mais que se trate de ficção, as conexões entre o hoje e o tal futuro assombroso da série são inegáveis. Dizer que algo é “muito Black Mirror” se tornou comum no mundo virtual e evidenciar essas semelhanças pode sinalizar, ainda que de forma superficial, o que esperamos do amanhã.

No meio de tanta suposição e dúvida, a Revide completa 31 anos. Uma produção impressa que começou na linotipia (se você tem menos de 30 anos, como eu, talvez o termo requeira uma pesquisa rápida) e hoje vê todo seu conteúdo digitalizado, além de material específico para as plataformas digitais, com uma redação dedicada às notícias factuais. 

Se você nunca acessou o Portal Revide, é meu convidado especial. Não só pelo conteúdo disponível, pelas informações ou pela praticidade, mas para se aventurar conosco nessas águas alvoroçadas da transformação. Não estamos certos de como será o futuro, mas  estaremos juntos. Boa navegação! 

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