Precisamos falar sobre métricas

Precisamos falar sobre métricas

É chato, mas, eu juro: é necessário. Seja para quem entende e trabalha com o mundo virtual, seja para quem consome notícias ou qualquer informação, diariamente, pela internet. Seja, mais ainda, para os profissionais da área de marketing que anunciam em diferentes veículos de comunicação on-line e tomam como base da decisão estratégica a quantidade de pageviews de cada site ou portal.

 Inicialmente, vamos aos fatos: é inegável – e, basicamente, irrevogável – o desenvolvimento da internet e da comunicação digital. Compreensível, então, que o tema seja o centro de debates e, portanto, que tenha nossa atenção. Talvez a maior importância deva ser dada pelos profissionais de comunicação, mas é bom, também, que quem acessa e consome as informações digitais não se pegue comprando gato por lebre.

 Com tanta página e tanto dado divergente por aí, fica difícil saber em quem ou como confiar, até porque falta uma universalização das informações. Por exemplo, quando falamos de TV, o índice de audiência medido ficou conhecido como Ibope – sigla para Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Mas quando falamos de internet, quem é que contabiliza os dados?

 A maioria dos sites utiliza o sistema do Google, o Google Analytics, que mensura as visualizações das páginas. É preciso que a equipe técnica associe a página, por meio de um código inserido na programação, à ferramenta. Com essa conexão, é possível contabilizar uma série de dados: quantidade de visitas, visualizações de página, usuários que estão acessando seu site em tempo real, páginas mais vistas, localização do internauta... Um mundo de informações que são fundamentais. É por meio desses dados que podemos divulgar a quantidade de pageviews, os recordes de audiência e podemos oferecer a possíveis anunciantes um portfólio de estatísticas que justifiquem uma opção por publicidade na plataforma.

 O problema nisso tudo é que não há uma fiscalização ou auditoria. Traduzindo, isso quer dizer que você pode criar uma estrutura no seu site diferente da que tenho no meu. Tudo fica na base da confiança. Por exemplo: é possível contar como uma visualização de página um clique em uma foto, mas também é possível (e correto) contabilizar essa mesma visualização apenas na página aberta, sem superfaturar com os cliques. 

 Parece complicado, mas, no fundo, é bem simples: é preciso contar, apenas, aquilo que deve ser contado. Visualizações de páginas são visualizações de página, pela definição – e não visualização de “qualquer coisa” dentro desta página. 

 No caso do Portal Revide, optamos por uma programação limpa, que conta as páginas que são vistas. E só. Somamos, desde o início do ano, o recorde em pageviews: mais de 5,3 milhões! No mesmo período do ano passado, eram apenas 3,3 milhões – um crescimento de mais de 2 milhões de visualizações! 

 É claro que, depois de tudo o que eu escrevi, você vai precisar confiar na minha palavra e em minha cara dada a tapa aqui. Mas, se quiser saber mais, a Revide está promovendo um evento muito bacana para os interessados (e com prévio conhecimento na comunicação digital). Traremos a Isabela Sperandio, gerente de desenvolvimento de audiências e otimização de buscas no Grupo Abril há mais de um ano. 

 Com passagens, também, pelo El País Brasil, a Isabela vai detalhar com mais propriedade os mistérios em torno do tráfego de audiência no mundo on-line. Para quem se interessar em participar, é só ligar no (16) 3602-5200 e ter mais informações. As inscrições são limitadas! Vale a pena buscar saber mais sobre o tema – e, finalmente, deixar de comprar o tal gato pela tal lebre. 

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