Os 5 níveis de se falar a verdade
Falar a verdade é algo que é aprendido. No início do processo de desenvolvimento, a fantasia ocupa um espaço na vida do ser humano, muito mais do que a realidade. Ao caminhar no processo de desenvolvimento, a realidade e o falar a verdade indicam a maturidade da pessoa frente "àquela realidade" que não gostaria que fosse.
Muitos dos "problemas" que existem e atrapalham as relações seriam resolvidos se a realidade fosse aceita e a frustração digerida de forma madura e saudável. Acontece que inconsciente, o ego cria inúmeros mecanismos de defesa para não acessar essa consciência, e com eles, muitos outros problemas são criados para esconder a "causa principal". Um pouco confuso, e muito complexo.
Falar a verdade é, portanto um sinal de maturidade e um processo a se aprender, independente da idade.
Assim como uma escada, o processo para se aprender a falar a verdade depende de um passo por vez.
1- Falar a verdade para mim sobre eu mesma(o)
Para falar a verdade para mim mesma é preciso estar livre das amarras e armadilhas do ego e se apropriar da autenticidade.
Ser autentico é a chave para se construir relações verdadeiras e saudáveis e começa com cada um.
O quanto sou verdadeira comigo mesma(o)?
O quanto sou eu mesma(o)? Quantos padrões inconscientes do modelo/sistema do pai e da mãe repetimos sem saber?
Falar a verdade sobre si mesma(o), implica em se conhecer e conhecer suas necessidades como direito legítimo da sua alma. O quanto você se conhece e identifica suas necessidades?
Ser autentico consigo é o primeiro passo para ser autentico com o outro.
2- Falar a verdade para o outro sobre eu mesma
Para falar a verdade sobre mim para o outro é preciso estar totalmente livre das amarras e armadilhas do ego e se apropriar do elemento mais verdadeiro da humanidade: a vulnerabilidade.
Esse é o primeiro nível que comunicamos com o outro. Você se aceita como você é?
Lembre-se que aceitar suas vulnerabilidades, falhas e defeitos não é desistir de evoluir e ser melhor, mas integrar a sombra existe com a luz da essência existente em cada um de nós.
Aceitar a própria vulnerabilidade é dizer que está tudo certo errar, acolher as falhas e defeitos sem precisar esconder ou mascara-las.
Quando o outro me pergunta algo sobre mim eu tenho a oportunidade de dizer a verdade sobre mim mesma. Isso é libertador.
Quantas vezes você não diz a verdade sobre si mesmo? o quanto isso impacta no campo dessa relação e fragmenta a consciência do outro sobre você? Parou para pensar na perda de energia para manter as pequenas mentiras e a crença falsamente construída sobre você?
3- Falar a verdade para mim sobre o outro
Para falar a verdade sobre mim para o outro é preciso estar totalmente livre das amarras e armadilhas do ego e ter aceitação para enxergar o outro como ele é - na sua autenticidade.
Você pode ouvir a si mesmo falando dos outros? Também são verdades ou ilusões e julgamentos?
Quais são os pensamentos que eu tenho na cabeça sobre o outro? Será que são verdadeiros? Será que aceito como ele é ou, lá no fundinho, gostaria que ele fosse diferente?
Para estar em ressonância com a verdade é preciso estar atento sobre os pensamentos e limpá-los dos julgamentos e da ilusão da mente que mente. O outro é o outro e você é você.
Um dos maiores exercício das relações maduras e saudáveis é aceitar e respeitar o outro como o outro é. É tranquilo para você fazer isso?
4- Falar a verdade sobre aquele sobre o outro
Para dizer a verdade para aquele sobre o outro é preciso de muito cuidado. Afinal, este é o terreno da fofoca. Falar sobre o outro é estar num lugar perigoso.
Na história da humanidade esse é o nível onde as realidades foram facilmente modificadas e manipuladas. Comunidades podem ser destruídas baseadas nas "verdades" com base em uma limitada perspectiva.
É muito importante perguntar sobre a real intenção e propósito sobre falar do outro. Por que? Para que? O que agrega?
Preste atenção para ver se vale a pena falar sobre o outro.
5- Falar a verdade de todos sobre tudo
Os primeiros 4 níveis para se falar a verdade são pessoais, mas esse último é coletivo. Falar a verdade para todos sobre tudo exige muita maturidade e de todos os envolvidos. Em outras palavras, é preciso ter um senso de comunidade, onde não existe mais o eu e o meu, mas o nós e nosso - esse é o princípio da cultura colaborativa.
Mesmo que a verdade seja desconfortável, a comunidade madura reage bem, com abertura e foco na solução e no processo de evolução.
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