A defesa do meio ambiente

A defesa do meio ambiente

Desde 1972, o dia 5 de junho é a data mundial do meio ambiente, escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU). De lá para cá, no mundo inteiro, surgiram várias iniciativas que resultaram no aumento do nível de consciência da sociedade, mas os estudos realizados por especialistas da área revelam que as medidas tomadas até agora são insuficientes para conter o aquecimento global e os sinais cada vez mais visíveis de que o planeta caminha em direção ao seu limite. 


Apesar dos projetos do bilionário Elon Musk para colonizar outro planeta, por ora, não há um plano B para a Terra, o que faz com que a responsabilidade sobre os cuidados ambientais se divida entre todos os países e os habitantes do planeta. A ONU estima que até o final de 2023, os terráqueos serão 8 bilhões. Por essa projeção, a Índia com 1,4 bilhão de habitantes ultrapassou a China como o mais país mais populoso do mundo.

 

A análise dos dados referentes ao meio ambiente preocupa, envolvendo a destruição de áreas verdes, o risco da falta de água em algumas regiões, a elevação da temperatura e o aumento da frequência das tragédias climáticas como tempestades, enchentes e secas prolongadas. Os sinais dessas oscilações bruscas também podem ser observados na região de Ribeirão Preto.

 

No final de 2021, a seca e o calor intenso provocaram uma onda de queimadas e incêndios de grandes proporções que bloquearam rodovias e ameaçaram moradores da zona urbana. No começo de 2023, chuvas persistentes chagaram a comprometer um trecho da Rodovia Anhanguera. No Carnaval, tempestades provocaram o desmoronamento de morros no litoral paulista, deixando um rastro de mortes, destruição e centenas de famílias desabrigadas. 


A solução desses problemas passa por uma mudança de atitude e pela adoção de novas medidas, algumas simples e individuais, outras complexas e coletivas. O cidadão pode reduzir e separar o lixo, mas a Prefeitura precisa criar uma planta industrial para fazer a reciclagem destes dejetos.

 

O cidadão pode economizar água e energia, mas os governos de todos os países precisam investir em combustíveis e energias menos poluentes. O cidadão pode diminuir o desperdício de comida, mas a indústria terá de rever o uso de material descartável que polui mares e oceanos. Está posto que a omissão dos agentes terá um custo elevado a curto prazo. 

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