Alerta Delta

Alerta Delta

Para evitar que o novo tipo de coronavírus seja denominado com o nome do país de origem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a identificar as mutações do Sars Covid 19, que recebem nomes científicos, com as letras do alfabeto grego. A variante surgida no Brasil se chama Gama e que apareceu na Índia foi denominada de Delta (B.1.617.2). Esse batismo mundial evita que o preconceito estigmatize o país onde a variante surgiu. 

Depois de um ano e meio de restrições, as pessoas estão cansadas e gostariam de virar a página da pandemia que provocou milhares de mortes, muita dor, sofrimento e prejuízos econômicos. Infelizmente, a realidade não obedece aos desejos, mesmo que eles sejam coletivos. A ainda desconhecida variante delta se espalha pelo país, infectando milhares de pessoas. Esta semana, a situação ganhou ares de gravidade com o alerta emitido pela Prefeitura de Ribeirão Preto. Por ora, os estudos indicam que as vacinas que estão sendo aplicadas protegem a população, evitando casos mais graves e fatais. Médicos e especialistas estão acompanhando para ver a gravidade com que a Delta se manifesta. O certo é que a proteção nunca é de 100% e quando se trata de risco de morte qualquer probabilidade, por menor que seja, precisa ser considerada. À medida que o número de infectados for aumentando, fatalmente surgirão casos graves. 

As medidas de proteção que devem ser adotadas já são por demais conhecidas e precisam ser colocadas em prática até que a vacinação alcance com a segunda dose a maior parte da população. Hoje, menos de 30% dos brasileiros receberam duas doses. Firma-se o consenso entre os especialistas que para aumentar a imunização, a terceira dose será necessária, em princípio para idosos e pessoas com comorbidades. As vacinas possuem um prazo de validade que ainda não é preciso. Assim, enquanto não houver uma cobertura vacinal massiva, Ribeirão Preto, o Brasil e o mundo terão que conviver com a presença do coronavírus.  

Compartilhar: