Cuidado! Nós também podemos fundir!

Cuidado! Nós também podemos fundir!

Muitas pessoas encerram o domingo de pijama, assistindo ao “Fantástico”. Caso seja uma delas, qual é a sensação que sente quando o programa termina e desliga a TV? Se você não consegue pegar no sono com facilidade e sente taquicardia, sudorese ou irritação, fique alerta, estes podem ser os primeiros sintomas da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Desgaste Profissional.

Esta síndrome pode ser desenvolvida por pessoas muito dedicadas, exigentes e com mania de perfeição, que se encontram em um estado de profundo desgaste profissional. Em estados mais avançados, a Síndrome de Burnout gera manifestações emocionais (baixa autoestima, perda de motivação e sentimento de fracasso) e alterações comportamentais (queda no rendimento, comportamento paranóico ou agressivo e aumento no consumo de álcool, café e remédios).

Uma pesquisa elaborada em nove países, pelo International Stress Management Association (ISMA), apontou o Brasil no segundo lugar do ranking dos trabalhadores estressados. Perdemos apenas para o Japão. Segundo especialistas, o profissional que enfrenta o Burnout tem três caminhos a seguir: desiste do emprego e muda de profissão, não supera o problema e fica doente ou decide encará-lo e resolvê-lo.

Para se livrar da Síndrome de Burnout, a principal atitude a ser tomada é verificar se está havendo um acúmulo de tarefas no cargo que o profissional ocupa, fazendo com que elas deixem de ser executadas ou executadas de forma insatisfatória. Caso isso esteja ocorrendo, algumas devem ser delegadas ou transferidas a outros funcionários.

As empresas devem pensar duas vezes antes de sobrecarregarem seus funcionários com uma quantidade excessiva de tarefas, pois a legislação permite que portadores de Burnout tenham direito a licença médica e, em casos considerados muito graves, até a aposentadoria por invalidez. Lembre-se sempre que profissionais que possuem Burnout e não se tratam possuem três destinos possíveis: hospital, manicômio ou cemitério.

 

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