Dicas de orçamento familiar: investimentos

Dicas de orçamento familiar: investimentos


Em primeiro lugar, a utilização do orçamento tem como objetivo fazer com que a família não gaste mais do que a renda que recebe, evitando, dessa forma, que passe a ter problemas financeiros. Porém, é importante ressaltar que o orçamento possui outro objetivo importante, que é o de propiciar um futuro mais tranquilo à família. Após tal constatação, é imprescindível que seja inserido no orçamento familiar o elemento “investimentos”, que pode ser definido como sendo todos os “desembolsos de dinheiro” que a família realizará no presente visando um futuro mais tranquilo e seguro.

É fundamental reconhecermos que as receitas que recebemos não devem ser destinadas somente ao pagamento das despesas mensais. Devemos trabalhar com a hipótese que nossa carreira profissional irá encerrar-se antes de “descansarmos em paz”; portanto, as receitas que recebemos mensalmente também devem ser economizadas para o período que deixaremos de trabalhar, ou seja, nossa aposentadoria.

Normalmente, quando a aposentadoria chegar, nossas receitas diminuirão e as despesas aumentarão. Para ilustrar essa afirmação, basta que você se lembre que o valor pago pelo INSS aos aposentados, em praticamente cem por cento dos casos, sempre é inferior ao salário que a pessoa possuía quando estava na ativa. Além disso, quando nos aposentarmos, perderemos o convênio médico oferecido pela empresa e teremos que fazer um plano particular. Para pessoas com idade mais avançada, tais planos são caríssimos. Também é importante lembrar que gastaremos mais na farmácia e que poderemos ter filhos que ainda não se tornaram independentes, fazendo faculdade e financiando suas “baladas” às nossas custas, ou seja, filhos “paitrocinados”.

Partindo do princípio que conseguiremos ter um superávit financeiro, ou seja, receitas maiores que as despesas, passaremos a ter um dilema: onde investir nosso dinheiro? Costumo dizer, que todos (pessoas físicas e jurídicas) possuem “problemas” com dinheiro: uns pela falta e outros pelo excesso. Logicamente, administrar o “problema” do excesso de dinheiro é muito melhor que administrar a falta! Porém, não saber onde investir o dinheiro excedente não deixa de ser um problema.

Quando temos um problema e não sabemos como resolvê-lo, devemos procurar ajuda. Apesar disso, é importante que tenhamos consciência que nós mesmos deveremos resolvê-lo e não a pessoa que irá nos ajudar. Diante dessa constatação, meu objetivo nas próximas semanas é apresentar em meu Blog algumas das opções que as famílias possuem para investir seus recursos financeiros excedentes, tanto via Instituições Financeiras Bancárias (poupança, CDB, fundos de investimentos, títulos de capitalização e previdência privada), quanto via Mercado de Capitais (ações).

Em nenhum momento irei afirmar que uma opção é melhor que outra, pois a escolha deverá ser feita por você mesmo. Devemos ter em mente que não há investimentos melhores que outros, pois cada um deles possui características diferentes em relação à rentabilidade, risco e liquidez. A rentabilidade está relacionada ao rendimento projetado, o risco à probabilidade de tal rendimento não ocorrer e a liquidez à possibilidade de transformar o investimento novamente em dinheiro (exemplo: resgate de um título de capitalização). Caberá a você analisar as características de cada tipo de investimento e optar por aquele (s) que melhor se enquadre (m) em seu perfil.

Caso queira mais dicas sobre orçamento empresarial e familiar, acesse o link:

<https://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/detalhes_produto.aspx?prd_des_ean13=9788522461271>

Compartilhar: